sexta-feira, 22 de abril de 2011

Crônicas Desclassificadas: 14) Libros por la ventana

"Paco Lucena, meu ex-manager, pode testemunhar que, sempre que íamos de carro a caminho de um show, eu passava todo o trajeto lendo algum livro. Quando o acabava, atirava-o pela janela simplesmente". Palavras de Joaquín Sabina em seu livro En Carne Viva. Tenho que admitir que de tudo o que ele revelou nesse abissal livro (e revelou muito), essas foram as palavras que mais me escandalizaram (acho mesmo que as únicas).

terça-feira, 19 de abril de 2011

Trinca de Ouro: 1) Cléverson Baía (+ Enrico Di Miceli), Danny Reis (+ Tony Pelosi) e Lis Rodrigues (+ Clarisse Grova)

A exemplo do que escrevi no Trinca de Copas, repito aqui: Pra não gerar melindres entre os parceiros, optei pela já manjada (porém democrática) ordem alfabética por título. E, aos apressadinhos e àqueles que quiserem pular o lero-lero, aviso que no final da página há o link pra audição das canções.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Joaquín Sabina en Portugués: 2) Marcio Policastro e a versão de "Tan joven y tan viejo"


Eu tenho o maior orgulho desses meus parceiros! Quando comecei este projeto não sabia ao certo se eles iam comprar a ideia, mas já de cara Sonekka me presenteou com uma maravilhosa gravação pra Más Guapa Que Cualquiera. Agora, aogrinha mesmo, acabei de receber a colaboração de Marcio Policastro em outra canção. Outra bela gravação. Esta tem uma história que vale a pena ser contada. Enviei a Policastro a versão de uma de minhas favoritas de Sabina, Y Sin Embargo. Ele curtiu, mas o tempo passou e nada aconteceu. Semana passada ele estava nas redondezas e passou em casa. Compramos umas cervejas e à queima-roupa lhe perguntei sobre a tal versão. Ele me respondeu que havia curtido, mas pesquisando no youtube encontrara outra com a qual se identificara mais:

sábado, 9 de abril de 2011

Joaquín Sabina en Portugués: 1) Sonekka e a versão de "Más guapa que cualquiera"


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Há alguns anos, ainda na faculdade, meu professor de espanhol, Jorge Cáceres, comentou-nos a respeito de um CD, cuja capa eram dois saleiros, que tinha como artistas o cantautor argentino Fito Páez e um tal espanhol chamado Joaquín Sabina. Foi a primeira vez na vida que ouvi falar del flaco. Algum tempo depois adquiri o CD (chamado, premonitoriamente, Enemigos Íntimos - 1988), do qual, diga-se de passagem, não gostei muito (ainda não era a hora). Aliás, soube depois, não fui o único. Os fãs de Sabina acharam o trabalho menos inspirado que seus CDs anteriores, os de Fito, idem. Contudo, o CD teve um ótimo antimarketing: desgastados pelo extenuante processo de feitura do disco, às vésperas de saírem em turnê (tinham já mais de 60 datas marcadas por Espanha e América Latina), ambos romperam relações. E a turnê foi por água abaixo. Dizem as más línguas que uma das canções do disco, Cecilia, foi o estopim. Cecilia (Roth) era na época a mulher de Fito, mas a letra homônima quem a fez foi Sabina, e, ao que consta, determinados aspectos da letra não teriam agradado nada a Fito. Mas o certo mesmo é que era muito ego pra um só palco.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Joaquín Sabina en Portugués - Prefácio

Uma língua representa um muro alto e intransponível pra quem não a domina. Já pra quem a domina, ela representa uma flor que desabrocha. Estudar uma língua significa (mais que aprender uma nova gramática, novas palavras, novos sons etc.) entrar em contato com outra cultura. Eu tive o azar de associar a língua inglesa ao domínio que exercem no mundo os estadunidenses, e esse pensamento acabou me afastando do aprendizado desta que é considerada a língua universal, a língua dos negócios, ou melhor, business. Reconheço que fui estúpido, pois, como diz minha amiga Lucia Helena Corrêa, há que aprender a língua do inimigo pra saber o que ele anda tramando. Mas sempre tive pouca paciência pra estudar coisas que não me dessem prazer. Por conta disso, quando estava na 7ª série, embora fosse o primeiro da classe em português, repeti de ano por ser uma nulidade em ciências. Mea culpa, admito. Mas admitir a culpa nada contou em minha fracassada tentativa de ser mais um garoto "uspiano". Ainda bem que, frustrado esse sonho, consegui ser, pelo menos, eu, mais que um coletivo.

domingo, 3 de abril de 2011

Ninguém me Conhece: 43) O sublime desespero de Rafael Iasi

Minha amiga Monika (assim mesmo, artístico, sem acento e com K) Mendonça é uma espécie de fã profissional. Começou na rua Caiubi, 420, aonde ia religiosamente (foi, inclusive, quem nos deu - a mim e a Kana - a primeira carona lá); em pouco tempo já era a, digamos, fotógrafa oficial dos eventos caiubísticos; em seguida se especializou em filmar as apresentações e disponibilizá-las no youtube. Hoje tem mesmo sua página lá (Brazil Autoral), repleta de preciosidades. Mas o tempo passou, e o Caiubi foi ficando pequeno pra ela, que levou sua câmera pra palcos outros. No fundo, no fundo (não tão no fundo assim), foi a maneira que encontrou de compensar sua frustração por não ser cantora ou compositora e assim manter-se perto do universo musical que tanto ama.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Crônicas Desclassificadas: 13) Nas ondas da Onda Magazine

Na terça-feira última eu e Kana fomos ao coquetel de lançamento da revista Onda Magazine, que, como o próprio nome denuncia, é dedicada ao surfe e a suas adjacências. Mal entramos na Mário Ferraz, já avistamos o logo da revista projetado num muro. A casa, a novíssima Josephine SP. Durante o curto espaço de tempo em que lá estivemos, pudemos perceber que se tratava de uma bem-cuidada festa, repleta de pessoas bonitas e sorridentes que, informalmente vestidas, abraçavam-se calorosamente e conversavam na maior animação.