E eis que o grande Gregory Hamyl está de volta com mais uma de suas interessantíssimas histórias. Quer dizer, já era pra ele ter voltado há muito tempo; eu é que andava um tanto atarefado e por isso — e por outros motivos urgentes que roubaram seu lugar na fila — me vi obrigado a adiar este tão esperado momento. Aliás, e por falar em momento, evitando o spoiler acrescento apenas que este continho que GH nos traz é uma verdadeira metáfora, não diria nem dos tempos atuais, visto que cada tempo tem elementos semelhantes às figuras deste conto, mas que cai como luva nas mãos da atualidade não há dúvida. Em sua prosa de estreia por aqui, gastei dois parágrafos pra apresentar a ele e a sua obra; desta vez, economizo um, pra que mais rápido cheguemos ao prato principal. Com vocês:
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quinta-feira, 17 de outubro de 2019
quinta-feira, 3 de outubro de 2019
Esquerda, Volver: 25) A merda de Milton no ventilador + artigo de Teju Franco
Todos nós temos certa parcela de culpa nessa merda que virou a música brasileira, de Milton Nascimento a mim e passando por todas as demais instâncias, sejam pra lá dele, pra aquém de mim ou entre o hiato que nos separa. Milton e sua geração têm culpa porque sempre se acharam os fodões, os insuperáveis e pouco (ou nada, variando de artista a artista) fizeram pra que as gerações posteriores a eles tivessem as mesmas oportunidades. Claro, tinham suas próprias preocupações — justificáveis —, sobretudo depois do advento do rock nacional, que derrubou as verbas que as gravadoras lhes regalavam, e mais ainda depois de Collor, que institucionalizou a merda musical... mas custava dar uma mãozinha? Vai que, ajudando o outro a subir, este que subia podia puxá-los da areia movediça onde caíram tantos desses medalhões.
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