segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Cinema & Cia.: 2) As asas de Bruno Ganz (e os anjos de Lucio Dalla)

É inexplicável pra mim como sinto um enorme desejo de escrever sobre a morte de alguns artistas — alguns dos quais, como Bruno Ganz, que nem significaram tanta coisa assim em minha vida — e silencio sobre a de outros que amei... A única explicação que me vem pra isso é que, como não me pagam pra escrever, deixo-me levar pelos anjos (demônios?) de meu coração, que me sopram às vezes sentimentos dos quais nem me lembrava mais de ter sentido. Como foi pra mim começar essa viagem não a bordo de um avião, mas das asas de Bruno Ganz, de cujo rosto me lembro de uma série de outros filmes, mas que me marcou por dois. A eles, pois:

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Cinema & Cia.: 1) Sexo, além do prazer

Há alguns dias, meu amigo Antônio Carlos me desafiou a publicar no facebook fotos de dez filmes que marcaram minha vida — um por dia. Só que, de acordo com as regras da brincadeira, eu não podia comentar os respectivos filmes. Resignado (e um tanto contrariado), obedeci; entretanto, nasceu-me então a ideia de criar aqui no blogue mais uma coluna, desta vez tratando exclusivamente de cinema. Minha ideia era começar pelos dez filmes cujas fotos publiquei no fb, mas uma série e um filme a que assisti recentemente me fizeram mudar de opinião. De modo que a coluna que ora estreia resolvi que tratasse justamente de...

sábado, 2 de fevereiro de 2019

Minhas Top5: 3) Eu, bêbado; Elis, equilibrista

Descobri Elis Regina tardiamente. Confesso que a primeira cantora que me pegou de jeito foi Maria Bethânia. Eu, que sou desafinado até falando, nunca me preocupei em saber se a irmã de Caê alcançava as notas ou não. Pra mim, o que importava eram o repertório e a interpretação, que tinham tudo a ver comigo. Bethânia sempre foi uma atriz cantando. Já Elis (também atriz), puxando pela memória, lembro que tocava no rádio bastante com Alô, Alô, Marciano — refiro-me à época em que eu já começava a me entender por gente. Tempos depois, de tanto ouvir falar da "Pimentinha", comprei uma coletânea dela e foi a partir daí que ela começou a soar nos tímpanos del mio cuore. Sim, depois fui atrás de seus discos, mas vamos por partes, como diria... não, não vou completar essa frase manjada...