quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Grafite na Agulha (Especial): 29) Dois em um – "A Língua e a Alma" + "Pequeno Estudo sobre o Karma"

Não era minha intenção colocar esse
figura entre Poli
Gabomas foi a única
foto dos dois juntos 
que achei...
Eu creio na existência de Deus. Mas não na desse deus com minúsculo dos fundamentalistas e dos que querem decidir as eleições. Não, creio no Deus único, com maiúsculo, o Deus de Chiquinha Gonzaga, Villa-Lobos, Noel, Cartola, GonzagãoGonzaguinha, Vinicius, Tom, Raul, Elis, Sérgio Sampaio, Cazuza, Cássia, Madan etc. etc... que é, obviamente, o mesmo Deus da Música (com maiúsculo) que vai de Vivaldi a John Lennon, incluídos aqui todos os grandes de todos os tempos da Música Universal do Reino de Deus. Creio tanto, que, neste exato instante, enquanto escrevo, sinto-me em celebração com Ele, comungando em Sua Igreja. Digo mais: com a paz de espírito desses ensandecidos crentes (entre os quais naturalmente me incluo), ouso dizer que esse peculiar Céu (com maiúsculo) está em festa.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Os Manos e as Minas: 17) Madan, eles não sabem...

Madan, meu velho, faz uma semana que você partiu dessa pra... melhor, pior, igual, diferente... sei lá, só sei que faz uma semana que você nos abandonou. Daí que hoje eu levei seu som pra caminhar comigo no Parque Trianon e, enquanto caminhava, tive um insight... Não, procuremos outra palavra... Revelação. É isso! Tive uma revelação! Começou a chover, e foi até bom, porque assim pude pôr na chuva a culpa pelas lágrimas que caíam. Sim, Madan, eu, que estava tão longe de você, senti imensamente sua falta. Uma coisa é termos um amigo morando longe, outra coisa completamente diferente é termos um amigo partindo pra sempre pra ir morar lá onde o wifi não pega, não há sinal de celular, o carteiro não passa e mesmo o tempo parece ser coisa do passado...

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Crônicas Desclassificadas: 144) Os filhos da preta, os filhos da puta e os demais filhos de Deus

Acompanhei superficialmente a polêmica que envolveu Aranha, o goleiro do Santos, e a torcida do Grêmio, e, particularmente, a torcedora gremista, eleita entre tantos pra ser bode expiatório do impensado ato. E, quando digo superficialmente, não é porque não me sinta tocado. É justamente pelo contrário, porque tal tema me embrulha o estômago e me faz me deparar com a triste realidade que escancara que, em pleno século XXI, e ainda mais no Brasil, ainda há pessoas tão atrasadas a ponto de se sentirem superiores pelo simples (e aleatório) detalhe da cor da pele. Sobretudo, pela gratuidade. E olha que eu, na condição de nordestino que mora em Sampa, já senti – não poucas vezes – na carne e, mais, na alma o que é ser vítima de preconceito.

sábado, 13 de setembro de 2014

Trinca de Copas: 26) Dose tripla de Madan

Neste sábado, 13 de setembro, liguei o computador, entrei no facebook e, à queima roupa, fiquei sabendo do falecimento de Madan, gênio da música, amigo meu e parceiro querido. Não consegui conter as lágrimas, e o pranto rolou solto, farto. Fiquei pensando não em sua morte, mas em todos os amigos que, por um motivo ou por outro, se afastaram de mim, e quis tê-los todos perto, sentindo um medo medonho de também perdê-los. A vida é muito curta pra gastarmos com picuinhas, diferenças (viu, EC?). Portanto, venho por esta declarar meu amor incondicional a todos os amigos. Zé Rodrix já dizia que os amigos são a verdadeira família, pois são a que escolhemos. E eu tô com ele e não abro.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Cançonetas: 6) "Novos Horizontes", por Luhli (e Dhenni Santos)

Em princípio, pensei em publicar este texto na coluna Trinca de Ouro – na qual trato de canções/parcerias minhas gravadas –, mas depois, de tanto ouvir o CD no qual foi inserida a canção em questão, optei por publicá-lo aqui, com as devidas explicações. Vamulá, pois!

Como já frisei aqui não poucas vezes, participo de uma lista virtual de bate-papo sobre (não só) música, a M-Música. Lá, conheci muita gente boa e também aumentei meu leque de parceiros. Trata-se de uma lista das mais democráticas, por isso, acolhe tanto anônimos quanto famosos (e tantos outros entre uma extremidade e outra dessa corda), e todos têm direitos iguais. Claro que depende de cada um fazer ecoar (ou não) seu verbo ali. Pois bem, ecos à parte, entre os mais queridos membros da lista se encontra a maravilhosa artista Luhli, que, antes de acrescentar o H a seu nome artístico (segundo sugestão de numerologia, conforme me contou a própria), tocou sua carreira artística durante anos em dupla com a não menos notável Lucina.