segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ninguém me Conhece: 47) Alegria, a razão da cantoria de Tato Fischer

O moço é um baita cantor, compositor, pianista, professor de canto, mágico, ator, modelo, dançarino (ops!)... Foi um dos fundadores dos Secos & Molhados, é o mentor intelectovocal das Amígdalas Cantantes, foi o único que recebeu condecoração de caiubista pelas mãos de Zé Rodrix, possui um cartão de visitas inflamável, cozinha bem, sabe tanto de itinerários que é praticamente um taxista (sic), ir a Buenos Aires pra ele é como ir ali no Brás (aliás, acho que ele vai mais a Buenos que ao Brás), enfim, Tato Fischer representa com desembaraço tantas habilidades, que não exageraríamos ao chamá-lo de multi-homem, ou homem-bombril!

domingo, 12 de junho de 2011

Ninguém me Conhece: 46) Caminhando nos caminhos de Eduardo Santhana

Não sei se a MPB se afastou do povo ou se o povo se afastou da MPB. O fato é que esta sigla, que erroneamente ficou vinculada a um estilo, hoje parece que afugenta o público como a cruz ao diabo. O que chega a ser um contrassenso, visto que seu "P" vem de popular. Lenine, certa vez numa entrevista, ao ser pelo entrevistador chamado de um dos expoentes da "nova" MPB, saiu-se da incômoda posição dizendo que não fazia MPB, e sim rock.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Crônicas Desclassificadas: 16) Cinco dias "inolvidables"

Gostaria de aproveitar este espaço pra contar um pouco do que foram cinco especiais dias do mês passado, agradecer às pessoas que contribuíram pra que eles fossem um êxito e, quem sabe, deixar com água na boca os que deles não puderam participar. Vamos lá, em ordem cronológica:

sábado, 4 de junho de 2011

Os Manos e as Minas: 3) Dia de Élio Camalle

Minha vida se divide em AC/DC. Não, não me refiro à banda. Também não me refiro ao moço nazareno. Refiro-me a Élio Camalle. Já contei o começo dessa história em Boca da Noite - Parte I, cuja parte II nunca me propus a escrever (mas um dia ainda me atrevo). O fato é que, pulando o melodrama, acompanho sua trajetória de perto, diria mesmo de muito perto. Às vezes PERIGOSAMENTE perto. Observei, interferi, discordei, ratifiquei; de acordo com a ocasião fui seu irmão mais novo, seu irmão mais velho... Enfim, vi sem óculos de proteção esse eclipse que foi a fusão de sol e lua em um único artista. E em sua obra. E me ceguei dele pra voltar com melhores olhos.  Desde o quase paleolítico Mágicas fui acompanhando as metamorfoses desse camaleônico ser, as dúvidas, as certezas, o "sangue no olho", as flores e as porradas, enfim, todo o barro do qual é feito Élio Camalle. Onde também chafurdei e do qual devo ter forjado (e fraturado) uma ou outra costela.