quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Trinca de Copas: 37) Raquel Martins, Valdir Dafonseca e Vasco Debritto


Os anos não têm culpa do que fazemos com eles; portanto, quando dizemos que um ano foi terrível, nós é que fomos terríveis com ele. Há algumas exceções, e 2016 é certamente uma delas. 'Taqueopariu! O cara caprichou no bizarro, hem? Golpes, mortes, chacinas, tragédias, arrochos, desemprego, perdas de direitos... Afe! Paro por aqui antes de dizer que vou ir ali cortar os pulsos e já volto. Brincadeira, hem, seu 2016? O sr. foi tão fdp, que 2017 vai ter que fazer muita merda pra te superar! Mas a notícia boa é que se você está me lendo agora é porque conseguiu escapar das piores estatísticas. Portanto, temos motivos pra comemorar agora com música o definhamento deste miserento ano que não vai deixar saudades. Som na caixa, maestro!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Crônicas Desclassificadas: 182) Os pintinhos e as xoxotas de Clarice Falcão

Pouca coisa me abala. Não tenho a hipocrisia de me dar ares de constrangimento ou afetação ante qualquer coisa que me digam ou mostrem. Se eu estiver encarando, por exemplo, um delicioso filé e algum desavisado vier me contar uma piada escatológica, vou gargalhar (se a piada for boa) ou mostrar meu riso amarelo (se não for) e, na sequência, continuar concentrado no que realmente importa: meu filé. O pé que tenho no conservadorismo talvez resida em minha declarada inveja da geração atual. Mas não me refiro a nada que ela tenha de melhor que a minha – nem de pior, deixemos claro. Aliás, não vou cair novamente na armadilha de entrar numas de guerra geracional; quando digo inveja, é em relação às liberdades que a geração atual tem que a minha não teve. Assim, é hora de dizer que o vídeo de Clarice nem me abalou. Voltarei a ele alguns parágrafos abaixo, por ora só quero dizer que ele me motivou a escrever sobre um tema que foi quase tabu pra galera de minha geração: o sexo.

sábado, 10 de dezembro de 2016

Crônicas Desclassificadas: 181) Cohen, Castro, Chapecoense...

Estava eu escrevendo algumas palavras sobre o passamento do bardo Leonard Cohen, mas resolvi dar um tempo, pois esse assunto de morte recentemente tem mexido muito comigo. E eis que, na sequência, fico sabendo do desaparecimento de Fidel Castro e das verdadeiras batalhas nas redes sociais entre amigos que o acham santo e outros que o creem demônio. Quase ia dar um pitaco, mas acelerei em minha mente o filminho desse entrevero, cansei minha beleza e abortei o projeto antes de o pôr em prática. Corta pra tarde do domingo do histórico 27 de novembro: lá estou eu feliz da vida com um dos poucos acontecimentos bacanas deste ano, a saber: a conquista do Brasileirão pelo Palmeiras, depois de 22 anos de espera – num jogo contra o Chapecoense! Dias depois, fico sabendo do acidente aéreo que dizimou esse time. Resolvi juntar todos esses assuntos num só texto então, como uma forma de homenagem:

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Notícias de Sampa: 20) Né? – um clipe de Kana

Vira e mexe, Kana desanima. Pensa: "Se o Brasil ainda não aprendeu a abrir espaço democraticamente nem pros tantos talentos filhos de seu solo, que dirá pra mim, que sou estrangeira e meio que penetra nessa 'festa'?" Já aconteceu mais de uma vez. Mas sempre ela encontra carinho e incentivo vindos dos mais variados lados. Em certa ocasião, ela ficou muito tempo sem sair, sem se apresentar, e um dia, quando Tavito me encontrou só no Caiubi, perguntou de cara: "Cadê a Kaninha?" Respondi-lhe que ela andava desanimada, pensando em jogar tudo pra cima e desistir da carreira. Tavito arregalou os olhos, segurou-me pelos ombros e sentenciou: "Diz pra ela que se ela desistir eu também desisto!" Dei o recado. Kana não desistiu. Nem Tavito.