quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Trinca de Ouro: 9) Dany López (com Zeca Baleiro), Gabriel de Almeida Prado e Tavito

1) CAJA NEGRA

Preciso tomar cuidado ao começar a falar sobre este querido cantautor e multi-instrumentista uruguaio chamado Dany López, senão não paro mais. Já escrevi sobre ele por aqui em diversas oportunidades (quem quiser saber mais sobre o muchacho e sobre como nos conhecemos, clique em seu nome), portanto dessa vez vou me ater a nossa parceria. Dany foi um cara que me abriu uma puerta importante, pois foi o primeiro nativo de língua espanhola que se aventurou a musicar uma letra minha no idioma dele. Na verdade, após me conhecer, Dany gostou de minhas letras em português (sim, ele se vira bem na língua de Camões) e me pediu que lhe enviasse alguma pra que ele tentasse musicar.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Crônicas Classificadas: 42) Comentários de Roney Giah sobre meu texto "O PT errou"

Minha intenção com este blogue não é "ficar bem na fita" com este ou aquele. Costumo dizer que me orgulho de manter este espaço da maneira mais democrática possível. Pois bem, ora surgiu uma oportunidade pra mostrar que realmente o que digo não é cascata. Há pouco tempo, escrevi um texto que denominei PT errou (clique no link pra lê-lo). Um querido amigo e baita compositor, Roney Giah, após leitura deste, resolveu perder um pouco de seu precioso tempo pra tecer alguns comentários acerca do assunto. Adoro as discussões inteligentes que me levam a pensar a respeito de opiniões daqueles que, em uma ou outra instância, divergem de mim. Assim, embora discorde de muito do que foi escrito por Roney (ou por isso mesmo), resolvi, em vez de lhe dar uma resposta que ficaria perdida ali entre os comentários, trazer a discussão pra uma nova publicação, assim damos mais visibilidade ao assunto e possibilitamos que outras cabeças pensantes se manifestem a respeito dele. Convido-os ao debate, pois:

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Crônicas Desclassificadas: 164) O problema não é o sotaque de Wagner Moura

Em primeiro lugar, é necessário deixar claro que considero Wagner Moura um dos mais fantásticos atores que surgiram na cena brasileira nas últimas décadas. Seu poder de transformação de personagem pra personagem é assombroso, e, mesmo sem dizer uma só palavra, simplesmente num close, mirando a câmera, ele é capaz de arrebatar, emocionar, enfim, penetrar em nossos corações. Em segundo lugar, sua caracterização de Pablo Escobar na série Narcos é digna dos grandes monstros da interpretação, não apenas por sua transfiguração física, mas sobretudo pela psicológica. Sem falar em sua dedicação, a pesquisa sobre a personagem, o estudo não só da língua espanhola, mas também do acento local etc.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Crônicas Classificadas: 41) Pessoas más não são bons jornalistas

Dois acontecimentos internacionais recentes chamaram a atenção do mundo. Pensei em escrever a respeito deles, mas, após ler o texto abaixo (originalmente publicado no Diário de Pernambucoaqui), que tão bem os resume, achei mais interessante trazê-lo pra cá. Só acrescento que, sim, vivemos um momento de crise, e não só no Brasil. Temeram tanto o comunismo, que deram ao outro lado toda a liberdade necessária pra transformar este planetinha metido a besta num lugar porcamente habitável – mas cheio de brinquedinhos à mão, pra que nos distraiamos e façamos de conta que nada é conosco. Pois é, nunca é, né? Até o dedo do caos apontar em nossa direção. Ao texto, pois. E, lá embaixo, após o término dele, linda e triste canção composta pelo mano Marcio Policastro fica como a cereja do bolo.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Entrevistando: 8) Gabriel de Almeida Prado (por Adolar Marin)

Sinto-me um cara abençoado por ter trombado com a música no meio de meu caminho. Ela, sem a menor sombra de dúvida, mudou completamente os rumos de minha vida (um belo exemplo é eu ter me casado com uma compositora que andava à procura de um letrista e acabou levando no pacote um marido) e também me trouxe uma série de amigos e parceiros que me mudaram pra melhor, são responsáveis diretos por eu ter me tornado quem sou e, de quebra, têm residência fixa em meu coração. Eu, na condição de animal agregador, vivo atento ao que eles fazem, acompanho de perto (na medida do possível) suas carreiras, torço por eles, incentivo, divulgo e fico muito feliz quando vejo seus sonhos virarem projetos e, daí, realidade.