Havia dias que eu não escrevia quando resolvi encarar esta virtual folha de papel em branco e só abandoná-la quando a houvesse enchido de palavras, mesmo que carentes de significado. Algo ardia dentro de mim: a incendiária necessidade de escrever. Sou, mais que um homem de palavra, um de palavras. Só que, ao fixar esta folha sem saber o que nela viria a nascer, não me vinha nada. Resolvi usar de um subterfúgio: agarrei um dos poucos livros que trouxe pro Japão e pelo qual tenho muito apreço — Con buena letra, do espanhol Joaquín Sabina, que ganhei de meu querido amigo e parceiro Pedro Moreno, aliás, Edimundo Santos —, fechei os olhos, abri-o numa página aleatória e pus o dedo indicador sobre ela. Iria escrever sobre a palavra que meu dedo apontasse.
Colunas
- Crônicas Desclassificadas (195)
- Ninguém me Conhece (86)
- A Palavra É (51)
- Grafite na Agulha (50)
- Crônicas Classificadas (49)
- Os Manos e as Minas (40)
- Trinca de Copas (40)
- Esquerda Volver (32)
- Textos Avulsos (28)
- Notícias de Sampa (23)
- Joaquín Sabina en Portugués (19)
- Eu Não Vi Mas Me Contaram... (16)
- Entrevistando (15)
- Um Cearense em Cuba (15)
- De Sampa a Tóquio (14)
- Trinca de Ouro (12)
- 10 textos recomendados (10)
- Cançonetas (9)
- Canções que Amo (6)
- Minhas Top5 (5)
- Versão Brasileira (5)
- Cinema & Cia. (3)
- No Embalo da Toada (3)
- A Caverna de GH (2)
- Canções em Colisão (2)
- PodCrê (2)