Há pouco tempo, eu perdi um querido amigo que não via fazia muito tempo e o Brasil perdeu (praticamente sem conhecer) um dos mais talentosos compositores da música brasileira contemporânea. Coincidentemente, meu amigo e esse compositor talentoso eram a mesma pessoa: Madan. Chorei bicas e lhe prestei homenagens póstumas em meu blogue (aqui e aqui). Pouco tempo depois, fiquei sabendo que meu não menos querido amigo – e outro genial compositor da música brasileira contemporânea – Kléber Albuquerque, que eu também não via fazia muito tempo, iria se submeter a uma delicada cirurgia... do coração! Confesso que fraquejei. Pensei que, se a moda pegasse, eu e música brasileira iríamos sofrer perdas irreparáveis. Felizmente, Kléber saiu dessa; safenado, mas vivo.
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quarta-feira, 29 de outubro de 2014
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
Crônicas Desclassificadas: 151) Os dois Brasis
Eu, que moro em São Paulo, adoro o Rio e tenho muitos amigos/parceiros cariocas por quem tenho carinho e respeito. Da mesma forma, adoro a Argentina, país que aprendi a amar e com o qual tenho a maior afinidade. Faz anos que, sempre que a oportunidade surge, dou uma escapada ao país hermano pra matar as saudades e renovar a bagagem cultural. Ah, e tenho também amigos/parceiros argentinos por quem, igualmente, tenho carinho e respeito. Portanto, não estou entre aqueles que dão corda a atitudes bairristas, à futebolização das relações de vizinhança. Em primeiro lugar, porque não acredito em raças. O indivíduo é fruto de seu meio. A mesma pessoa que nasceu, por exemplo, no Japão e pensa assim-assado, tivesse nascido no Zimbábue, teria comportamentos e pensamentos distintos, adquiridos pelo contato com sua realidade local.
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
Crônicas Desclassificadas: 150) Perguntinhas básicas ao eleitor ou O filho da empregada

terça-feira, 21 de outubro de 2014
Crônicas Desclassificadas: 149) Minhas razões pra votar em Dilma
As eleições puseram em pé de guerra nosso país tropical abençoado por Deus e bonito por natureza. A intransigência chegou a tal ponto, que há amigos excluindo amigos em redes sociais pelo simples fato de o outro pensar diferente. Oras, mas democracia não é justamente isso? Ou será que tais pessoas prefeririam o pensamento único das ditaduras? Acho que foi Voltaire quem disse (mentira, procurei no google, onde também dizem que a afirmação não é dele): "Eu discordo do que você diz, mas defenderei até a morte seu direito de dizê-lo." Não é bonito? Num país onde eu posso defender o direito do outro de discordar de mim, supõe-se que a recíproca seja verdadeira, não? Usando uma variável futebolística, é como um palmeirense abraçar um amigo corintiano. Aliás, se todos torcessem prum mesmo time, ia ser muito chato, não?
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
Notícias de Sampa: 12) Kana & cia. mandando bala
Ecla – Toca do Saci apresenta:
Kana + Quarteto Saxofonando + Trio do Liw Ferreira
no show Em Obras
Dia: 6ª-feira – 17 de outubro
Hora: 21h
End.: Rua Abolição, 244 – Bixiga (São Paulo-SP)
Contato: (11) 3104-7401
Entrada: R$ 10
Sinopse: Dando continuidade aos shows de lançamento de seu quarto trabalho, Em Obras, Kana desta vez se apresenta com sua banda no Ecla (Espaço Cultural Latino-Americano). No repertório, destaque para O Amor Viajou, parceria dela com Zeca Baleiro. O show conta ainda com a participação especial de Gabriel de Almeida Prado.
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Crônicas Desclassificadas: 148) Seca em Sampa
Nem na caatinga, nem no cerrado, nem nos pampas. O babado é que a novidade veio dar em Sampa: São Paulo anda seco. De beco em beco, de boca em boca. Nem uma gota. A seca é oca, mas o boboca não nota. Nem uma lágrima cai. Nem dos olhos do Pai, que não se comove com minha rima. Nem chove, nem cai de cima. São Paulo virou sertão. Que nem o coração do paulistano, que virou saarense, de tão desumano. Pense! Ô seca da gota serena! Nada vale a pena, quando a alma é pequena. Menor que ela, só o nível de água das represas, onde a água não mais vive presa. Cantareira? Canta poeira. E só. Pó, sem eira nem beira. Sobra o rio Tietê, que ri de mim e de você. Água de beber, camará? Água de nadar? Que nada! Água penada.
domingo, 12 de outubro de 2014
Grafite na Agulha: 30) "Meus Caros Amigos"
Venho por esta pedir desculpas aos leitores pelo longo hiato nas publicações desta coluna. Contudo, a volta não podia ser melhor. Corrige, inclusive, falta gravíssima nesta discoteca: a ausência de um de nossos maiores e mais queridos gênios, que outrora já foi unanimidade: Chico Buarque. E quem escreve sobre ele é meu camarada Walter Zanatta, compositor caiubista (visite sua página aqui) a quem ora apresento com suas próprias palavras: "Nasci em São Paulo numa manhã de 1963. Cresci por aqui e pelas praias da baixada santista. Frequentei salas de aula, departamentos de crédito, botequins, salões paroquiais, antros, editoras, inúmeros ambientes, mas nada de pós-graduações e MBAs. Graduei-me economista. Criei poesias, contos, crônicas e canções. Aprecio longas caminhadas a pensar, pensar, pensar..." Abaixo, Zanatta trata de sua relação com este maravilhoso disco:
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Crônicas Desclassificadas: 147) A imparcialidade dos jornais
Li há algum tempo que, quando a crise na Europa chegou a seu ápice, os restaurantes de Paris então ficaram entregues às moscas, o que mobilizou seus donos a se reunirem e tomarem certas medidas paliativas a fim de atenuar os efeitos da crise em seus respectivos bolsos. Todos sabem que Paris é famosa também por sua noite, o que reflete em bares, restaurantes, cafés... e na iluminação (tanto, que também é conhecida como Cidade Luz). Portanto, não ficava bem que os parisienses, que sempre foram notívagos, passassem a optar por ficar em casa à noite. Decidiram aqueles então que era mais benéfico baixar os preços do cardápio e trazer de volta essa clientela. Já no Brasil – e principalmente em São Paulo –, o pensamento é um tanto distinto. Há crise? Faltam clientes? Aumente-se o preço e que paguem o pato os patos que podem pagar por ele.
terça-feira, 7 de outubro de 2014
Crônicas Desclassificadas: 146) Vergonha e medo em São Paulo

sexta-feira, 3 de outubro de 2014
Crônicas Desclassificadas: 145) Algumas considerações sobre o debate... e outros bafafás

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