Depois que percebi que todas as aves do mundo falam a mesma língua, notei que há algo errado com os humanos. Deus existe porque caso contrário alguns iriam perder a vida, poucos o emprego e muitos a vergonha. Aliás, se o Criador quisesse ser paparicado toda hora, Ele é que seria feito a nossa imagem e semelhança. A chuva é a única que sabe chorar com dignidade. Deve ser muito solitário ser sol. Se não houvesse o mar, o céu não saberia pentear suas nuvens. Quem pintou o vinho tinto foi Baco. Não, as ovelhas não são parentes das abelhas. Nosso planeta se chama Terra porque os peixes não dominaram o mundo. Dizem que Hitler, no inferno, cheira eternamente o pó de seus mortos. Inteligentes são os bandos, que voam no céu sem precisar de líderes. Não há trilhos por onde passam as estações do ano.
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
Canções que Amo: 4) Affonso Moraes; Marcio Policastro; e Vicente Barreto + Celso Viáfora
1) CANTANDO EM DÓ
Ando com uma saudade arretada do Fonsão, ou Affonso Moraes – pros não íntimos –, daí, pensando nas canções que iria homenagear nesta edição do Canções que Amo, lembrei-me de sua pungente Cantando em Dó, e resolvi trazê-la pra cá, pra esta nova trinca. Affonso Moraes, o advogado do samba... ou o sambista advogado, como prefiram. Eita, cabra bom! Parceiraço meu! Tenho, aliás, a honra de tê-lo iniciado nos caminhos da arte de musicar letra. Antes de mim, o velho Affonso só costumava costurar melodias em suas próprias letras; mas eu, teimoso que só, fui lhe sugerindo uma letra aqui, outra acolá, e, quando nosso homem das leis reparou, já tínhamos um bom punhado de parcerias, pra gáudio meu.
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Já Era Hora (2009) |
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
Crônicas Desclassificadas: 171) O Brasil de Jéssica e Val
Finalmente, assisti a Que Horas Ela Volta?, de Anna Muylaert. E, pra ser sincero, foram tantos os sentimentos pelos quais fui tomado, que precisei ver pela vez segunda. Quem escreve e/ou compõe, quando se depara com um espetáculo arrebatador, costuma ser assaltado por um milhão de ideias. E foi justamente o que aconteceu comigo. Fiquei com vontade de dizer tanta coisa, que acabei vindo parar aqui sem nem saber exatamente por onde começar. Mas é sempre bom começar sendo sincero: da primeira vez que vi o filme, não chorei nem gostei do final. Só que fiquei com um desassossego tão sufocante, que me vi obrigado a repetir a dose. E aí é onde mora o busílis de uma grande obra: da segunda vez, chorei várias vezes, e ainda saquei o final; mais, tirei-lhe o chapéu que não tenho e bati palmas de pé sozinho no recinto.
terça-feira, 12 de janeiro de 2016
Notícias de Sampa: 17) O que anda acontecendo no Teatro Imaginário da Fábrica de Caleidoscópios
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por Drika Bourkim |
O ano da graça de 2016 começou com o pé direito. Já de cara o velho São Pedro resolveu tomar as rédeas e corrigir as lambanças alckmistas, jogando lá de cima muita água sobre a Terra da Garoa. Esperamos que os da banda de cá saibam aproveitar a generosidade do santo das três negações. Por outro lado, e por falar em banda, um bando de compositores já começou a se mobilizar pra se antecipar aos acontecimentos, atendendo a chamado irrecusável do grande Kleber Albuquerque. Explico: manjam aquele papo de "quem sabe faz a hora, não espera acontecer"? Então, o albuquerqueano mano, cansado de muito penar procurando lugares bacanas e viáveis pra apresentar por aí seu som, resolveu contra-atacar e, mandando um bem-colocado golpe abaixo da linha da cintura da burocracia das casas de espetáculo, entrou numas de make yourself.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
Os Manos e as Minas: 21) A Estação Felicidade de Augusto Teixeira
Quando queremos ajudar a divulgar o trabalho de alguém, começamos destacando suas qualidades, certo? Então, pra tratar do "alguém" da vez, aproprio-me de uma frase do saudoso Zé Rodrix, que costumava dizer que "os amigos são a família que a gente escolhe". Seguindo esse raciocínio, venho por esta levantar a bola de um amigo que acaba de entrar numa empreitada que, seguramente, é uma das mais importantes de sua vida. Esse amigo é, pois, um grande irmão que, se não é de sangue, é de música, o que é tão importante quanto (se não for mais...). Trata-se de Augusto Teixeira, um parceiro que a música me deu e que é um dos caras mais gente-fina que conheço. Aliás, aproveitando-me de um neologismo da lavra de Tavito, ele é a "genteboíce" em pessoa.
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