
Colunas
- Crônicas Desclassificadas (195)
- Ninguém me Conhece (86)
- A Palavra É (51)
- Grafite na Agulha (50)
- Crônicas Classificadas (49)
- Os Manos e as Minas (40)
- Trinca de Copas (40)
- Esquerda Volver (32)
- Textos Avulsos (28)
- Notícias de Sampa (23)
- Joaquín Sabina en Portugués (19)
- Eu Não Vi Mas Me Contaram... (16)
- Entrevistando (15)
- Um Cearense em Cuba (15)
- De Sampa a Tóquio (14)
- Trinca de Ouro (12)
- 10 textos recomendados (10)
- Cançonetas (9)
- Canções que Amo (6)
- Minhas Top5 (5)
- Versão Brasileira (5)
- Cinema & Cia. (3)
- No Embalo da Toada (3)
- A Caverna de GH (2)
- Canções em Colisão (2)
- PodCrê (2)
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
Crônicas Desclassificadas: 143) "Adote" uma criança pobre

terça-feira, 19 de agosto de 2014
Crônicas Desclassificadas: 142) A esquerda acabou?
Tenho lido muito por aí sobre esse papo de que a esquerda acabou. Como assim? Acabou? Há coisas que só podem acabar quando seu oposto acaba também. Por exemplo: a existência de Deus está vinculada à do demônio, tal qual a relação entre Bem e Mal. Da mesma forma, os opostos claro/escuro, alegria/tristeza etc. Tomemos este último como exemplo: quem nunca ficou triste não é capaz de dar à alegria o valor que ela merece quando chega. Mantendo esse raciocínio, se não houvesse a escuridão, uma claridade de 24 horas devia ser ruim pra dedéu, não? Sobretudo quando fulano quer fazer algo sem ser visto. Portanto, voltemos. Como a esquerda acabou, se, pelo que me consta, a direita anda a toda, "se achando", principalmente sob o véu do anonimato e nas redes sociais?
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
Os Manos e as Minas: 16) Além dos campos de Eduardo
Ultimamente, pelo menos em duas ocasiões, tratei do tema morte (aqui e aqui). E não é que me vejo obrigado novamente a escrever a respeito da malfadada? Neste 13 de agosto último, nem bem cheguei ao trabalho, liguei o computador, dei uma olhadinha nas manchetes do dia, e eis que me deparei com a notícia do acidente aéreo que matou Eduardo Campos, candidato à Presidência da República. Confesso que fiquei em estado de choque; levei mesmo uns bons minutos pra voltar a mim. Ainda incrédulo, peguei-me lendo a respeito do assunto, sem fixar a atenção no que lia, embasbacado que estava. Não, não cheguei a chorar – o Lula chorou, segundo li –, não era pra tanto. Afinal, Eduardo não era meu parente, amigo, conhecido, nem mesmo meu candidato, mas... era um cara que eu aprendi a admirar.
terça-feira, 12 de agosto de 2014
Crônicas Desclassificadas: 141) Quando a gente não tem nada pra dizer...
Quando a gente não tem nada pra dizer... aí é que a gente diz. E diz com prazer; diz, e feliz. É que nesse dia tem a alma leve (a alma deve ter feito uma faxina na mente), e a gente mente mentirinha à toa, mentirinha boa, só pra dar risada (que é melhor do que não dizer nada), só pra ver se o outro acredita, só pra ficar bem na fita. O mundo devia ter mais gente sem nada pra dizer... e dizendo. Sem querer, querendo. Falando por falar, o á-bê-cê do blá-blá-blá, o ti-ti-ti, o nhem-nhem-nhem (e o outro louco pra dizer também). Falar faz bem, desopila as veias da amargura, língua bate até que cura a doença do silêncio. E vence-o. Pode ser papo furado, pode ser prosa felina, com quem tá do outro lado, com quem tá ali na esquina. Quem fala não adoece. Falar é a melhor prece.
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
Trinca de Copas: 25) Augusto Teixeira, Gabriel de Almeida Prado e Pedro Moreno
1) AMALGAMANDO
Há canções que são feitas em cinco minutos, já outras levam uma eternidade até que cheguem a sua versão final. Foi o caso desta. Escrevi a letra no começo do ano passado e a enviei a Gabriel de Almeida Prado, que a musicou em seguida. Só que com um detalhe: disse-me ele que não havia curtido muito seu refrão, por isso, acabou não tendo nenhuma ideia melódica pra ele. Como a letra estava muito recente em minha memória, resolvi deixá-la em banho-maria por uns tempos enquanto não encontrava algo melhor. E assim, enquanto ia passando o tempo, vez em quando eu voltava a ela, tinha nova ideia e a enviava a ele, que me avisava que ainda não havia sido dessa vez.
domingo, 3 de agosto de 2014
Grafite na Agulha: 28) O Rio de Janeiro nostálgico de Zeca Pagodinho
O colaborador do Grafite na Agulha de hoje é o paulistano Raphael Coraccini, um rapagão de 25 anos cujo conteúdo contrasta com a embalagem. Bombado, boa-pinta e com jeitão de surfista, o malandro é formado em Comunicação Social pela Universidade Metodista e trabalha como jornalista e assessor de imprensa. Além disso, é letrista de música popular, como eu, e se autodenomina um apaixonado por música, futebol e questões sociais. Portanto, não foi por acaso que nos fomos acercando quando trabalhamos juntos num ambiente nada propício, uma editora tão furreca, cujo nome nem quero falar, pra não dar azar. Tivemos a sorte de sair de lá com vida, antes que o barco afundasse de vez, e mantivemos a amizade. Rapha me passa uma boa aura de idealismo que espero sinceramente que o tempo não dissipe. Vejamos como vem:
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
Crônicas Desclassificadas: 140) Carta a uma amiga em crise existencial
Estimada L.A.:
A vida é curta e, até prova em contrário, é uma só. E os dias não se repetem. Portanto, não há a menor chance de que um destes que se foram volte vez ou outra pra fazer uma visitinha, tomar um chá e divagar sobre os tempos em que ele fazia parte do presente. A não ser em nossas lembranças. Mesmo quando escrevemos sobre o passado, caímos fatalmente no risco de reinventá-lo, posto que nossa memória não é de todo confiável. Saramago, quando do lançamento de seu livro As pequenas memórias – pelo qual recordou um período que foi de sua infância até a adolescência –, chegou mesmo a afirmar numa entrevista que toda memória é inventada, visto que, ao procurarmos nela fatos antigos que, por um ou outro motivo, esquecemos, pomos outros no lugar.
Assinar:
Postagens (Atom)