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sábado, 25 de março de 2017
Os Manos e as Minas: 27) I love Rita

quarta-feira, 22 de março de 2017
Esquerda, Volver: 15) O caso Karnal sob outro prisma

quinta-feira, 16 de março de 2017
Esquerda, Volver: 14) Por que dizemos "não" à reforma previdenciária

quarta-feira, 1 de março de 2017
Crônicas Desclassificadas: 184) A Maria que ninguém vê
Lá foi mais uma vez Maria pregar com suas duas companheiras como fazia em todas as manhãs de sábado já nem lembrava mais havia quanto tempo. Chovesse ou fizesse sol, lá estavam elas indo de casa em casa, batendo de porta em porta, versículos na ponta da língua afiada, embaixo do braço a velha Bíblia desbotada e já encardida de tantos sol e manuseio, distribuindo folhetos que continham a Palavra de Deus. Era, na maioria das vezes, um trabalho infrutífero, pois poucas pessoas abriam as portas – e os ouvidos – pra suas pregações. O mais comum era que cansassem as mãos de tanto bater palmas inutilmente, mas nem por isso iriam parar. Se o fizessem, o diabo teria levado sobre elas a melhor. Conseguindo salvar uma alma, já se davam por satisfeitas. No mais, o sacrifício da caminhada, cansando-lhes o corpo, fazia, em troca, bem ao espírito.
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