Começo justo de onde parei na crônica anterior, lembram? Pois bem, às 4h de la matina (29/11; não percam as contas!), depois de quase oito bem-servidas horas de sono, olhei pra Kana, que olhou pra mim, e fizemos cara de "ué". Dormir de novo não valia a pena, visto que estávamos bem descansados. Fizemos uma hora, lemos um pouco, fuçamos na internet, e uma hora e pouco depois saímos pra tomar o café da manhã num restaurante que Kana disse estar aberto 24 horas. Depois de vê-la perder o caminho umas três vezes... Não, não vou humilhá-la. Esse comentário merece um parêntese. Abramo-lo: gente, os endereços aqui são complexos mesmo pra japoneses, imaginem pra estrangeiros. Eu, sinceramente, ainda não consegui entender como fecha essa equação. E olhem que já esta é minha quinta viagem ao Japão! Tenho cá pra mim que, se sair sozinho sem um desses aplicativos de mapas, nunca mais conseguirei me deparar com o prédio de meus sogros — fecha parêntese.
Colunas
- Crônicas Desclassificadas (195)
- Ninguém me Conhece (86)
- A Palavra É (51)
- Grafite na Agulha (50)
- Crônicas Classificadas (49)
- Os Manos e as Minas (40)
- Trinca de Copas (40)
- Esquerda Volver (32)
- Textos Avulsos (28)
- Notícias de Sampa (23)
- Joaquín Sabina en Portugués (19)
- Eu Não Vi Mas Me Contaram... (16)
- Entrevistando (15)
- Um Cearense em Cuba (15)
- De Sampa a Tóquio (14)
- Trinca de Ouro (12)
- 10 textos recomendados (10)
- Cançonetas (9)
- Canções que Amo (6)
- Minhas Top5 (5)
- Versão Brasileira (5)
- Cinema & Cia. (3)
- No Embalo da Toada (3)
- A Caverna de GH (2)
- Canções em Colisão (2)
- PodCrê (2)
quinta-feira, 30 de novembro de 2017
quarta-feira, 29 de novembro de 2017
De Sampa a Tóquio: 4) "Brics family"

terça-feira, 28 de novembro de 2017
De Sampa a Tóquio: 3) Japonices (1)
O fim de semana passou depressa. Principalmente se levarmos em consideração o fato de o Japão estar 11 horas à frente do horário de Brasília. Domingo, 26/11, Kana me levou a Akihabara, que, pesquisando, descobri que ganhou há muito tempo o apelido de Denki Gai, ou seja, bairro dos eletrônicos. É um verdadeiro parque de diversões pros aficionados. Também é uma espécie de centro cultural dos otakus — termo no Japão usado pra designar os fãs de animes e mangás. No entanto, o adjetivo ganhou grandes proporções e hoje designa todos aqueles caras meio nerds que gostam de qualquer coisa em excesso. Há, inclusive, bares só pra otakus, em que as garçonetes usam roupas provocativas e tratam os clientes como se fossem suas criadas. Otakus à parte, no fim do dia saí de lá feliz da vida, com um celular novo, que Kana me deu de presente de aniversário antecipado (amigos, estou de volta ao século 21!).
segunda-feira, 27 de novembro de 2017
De Sampa a Tóquio: 2) Guarulhos, Doha, Narita, Tóquio etc.
O descanso do guerreiro das parolas |
É um pássaro? É um avião? Não! É um trem do aeroporto de Doha! |
O voo partiu quase às 4 de la matina do vigésimo terceiro dia do décimo primeiro mês do ano corrente, pra não deixar dúvidas de que nos iria pôr à prova. Eu já dormia a sono solto abraçado à bagagem de mão quando o alto-falante nos convocou. Voo é voo, quem voa sabe: os assentos nunca são do mesmo número de nosso desejo; a comida não deixa saudades, o encosto não inclina o suficiente pra ao menos fingir que é um parente distante da cama e os fones de ouvido pelos quais ouvimos o áudio dos filmes são do século 19. Fora isso, foi tudo em paz até a chegada a Doha, um espetáculo de aeroporto onde um trem de última geração nos levou ao terminal onde começaria a segunda parte de nossa viagem. Claro, depois de cerca de 14 horas de voo, ficar mais umas duas à espera de que começasse o segundo tempo foi fichinha.
sábado, 25 de novembro de 2017
De Sampa a Tóquio: 1) O mar não virará sertão graças às lágrimas
Na primeira vez que vim ao Japão, escrevi um diário. Não tinha um computador à mão ainda, então enchi quase dois cadernos — que não são os saramagueanos de Lanzarote, mas foram batizados por mim de Do Ceará ao Japão. Com o tempo, perderam-se, pra minha tristeza, pois meu HD-cachola, cheio até o talo, costuma expulsar sem minha autorização os arquivos/lembranças mais antigos. Por sorte, na (des)arrumação das vésperas da nova viagem, reencontrei-os, escondidos numa caixa, e pretendo digitalizá-los futuramente. Por ora, aproveito-me da tecnologia e do fato de ter hoje um computador (e um blogue) e começo novo diário, que não será diário — aviso já —, pois dependerá de vários fatores, mas pretendo que seja constante. Começo pelo último dia em Sampa.
quinta-feira, 16 de novembro de 2017
Notícias de Sampa: 21) Bye Bye, Brasil

Assinar:
Postagens (Atom)