quinta-feira, 9 de julho de 2015

O X do Poema – 5 anos!

E não é que O X do Poema chega ao quinto ano de existência? Parece que foi ontem que comecei, atabalhoadamente, a cometer os primeiros disparates por escrito. De lá pra cá, apesar de longe ainda da excelência, sou obrigado a reconhecer que aprendi bastante acerca do ofício da escrita. A teimosia, a persistência, a força de vontade pra superar por vezes textos que ficaram à míngua e, naturalmente – e principalmente –, o tesão de escrever por escrever, todas essas coisas juntadas à liberdade de expressão que meu país logrou me possibilitar propiciaram a meu espacinho chegar a seu quinto aniversário.

E o que me deixa mais orgulhoso é que continuo combatendo esse bom combate, abrindo espaço a vozes em sua maioria das vezes caladas, agindo em prol do coletivo, tentando estar antenado a tudo o que acontece de importante em nosso país, sem perder de vista o que me é mais caro (e o que me fez ser quem sou, com defeitos e qualidades): a música. Claro, aliada à palavra. Aliás, falando em palavra, nestes últimos 12 meses tive mais a comemorar: o tão esperado lançamento de meu primeiro romance, Filho da preta!. Por essas e outras, neste 9 de julho sou só alegria.

E, como já é de praxe em todo 9 de julho, aproveito pra divulgar as 20 publicações mais populares de meu blogue nos últimos 365 dias. A elas, pois:

20º Crônicas Desclassificadas: 153) A responsabilidade de Chico Buarque... e a de cada um de nós (De ex-unanimidade, Chico acabou se vendo como vidraça. Sei que ele não precisa, mas saí em sua defesa.)

19º A Palavra É: 5) Fetiche (Um dos textos mais populares de minha nova coluna.)

18º Canções que Amo: 1) Adolar Marin; Rafael Alterio + Kléber Albuquerque; e Sonekka + Ricardo Soares + Zé Edu Camargo (Outra coluna nova, na qual escrevo acerca de canções que me sensibilizam profundamente, sempre de três em três.)

17º Ninguém me Conhece: 80) Despindo a máscara de Augusto Teixeira (Ano passado, conheci um precioso parceiro, com quem venho desenvolvendo belas parcerias. Dediquei-lhe este texto.)

16º Crônicas Desclassificadas: 146) Vergonha e medo em São Paulo (Uma sincera declaração de amor e ódio a essa terra que me recebeu e que, não sabendo ser mãe, tem sido, contudo, importante madrasta.)

15º Notícias de Sampa: 15) Considerações sobre o lançamento do "Filho da Preta!" + o Baile do Baleiro (Relato sobre dois acontecimentos muito importantes pra mim ano passado.)

14º) Trinca de Copas: 26) Dose tripla de Madan (Em 2014, a classe musical brasileira perdeu um quase desconhecido gênio e eu perdi um grande amigo e querido parceiro. Dediquei-lhe essa trinca, na qual trato sobre três parcerias nossas.)

13º Crônicas Desclassificadas: 158) Resumo da ópera-bufa (Sobre manifestações, política e blá-blá-blá.)

11º Crônicas Desclassificadas: 151) Os dois Brasis (Outro título autoexplicativo.)

10º Os Manos e as Minas: 17) Madan, eles não sabem... (Mais um texto sobre Madan, este escrito sob os efeitos dilacerantes da perda.)

9º Crônicas Desclassificadas: 156) A questão não é ser ou não ser Charlie (Um dos assuntos mais comentados – e polêmicos – deste ano. Como de costume, meti minha colher.)

8º A Palavra É: 4) Verme (Ainda me dói falar sobre este texto. Cada um que leia e tire suas próprias conclusões.)

7º Grafite na Agulha (Especial): 29) Dois em um – "A Língua e a Alma" + "Pequeno Estudo sobre o Karma" (Impaciente que sou, não pude esperar pelo lançamento dessas duas obras de arte e tratei delas assim que com elas travei contato. Ambos trabalhos estão às vésperas de seu lançamento. Quando esmorecemos e pensamos que tudo está perdido, somos surpreendidos. "Evoé, jovens à vista!")

6º Ninguém me Conhece: 81) Sander Mecca, animal! (Outro craque da canção que conheci recentemente. Um dos intérpretes mais fascinantes que vi nos últimos anos. Sinto-me um felizardo por ser de seu convívio e ter "caído" de sua mesma nave.)

5º Crônicas Desclassificadas: 136) De luto pelos mortos vivos (Há exato um ano e um dia, dávamos adeus a mais uma ilusão, e de forma inesquecivelmente vexatória. Eu não estava vivo em 1950, mas vivi nesse fatídico dia meu "maracanazo". Aqueles 7 x 1 resumiram bem grande parcela dos brasileiros de hoje: arrogantes, mimados e sem o menor controle emocional. Pro bem e pro mal, o Brasil ainda é um "país de chuteiras". E dá-lhe Dunga!)

3º Notícias de Sampa: 14) A orelha do "Filho da Preta!" – por Zeca Baleiro (Tive o privilégio de ganhar de meu mano Zeca Baleiro esse precioso texto sobre meu FDP!. Muchísimas gracias, Das Balas!)

2º Trinca de Copas: 28) Augusto Teixeira, Gabriel de Almeida Prado (+ Marcio Policastro) e Sonekka (Mais um relato sobre três canções de que gosto muito feitas em parceria com quatro parceiros de quem gosto mais ainda.)

1º Grafite na Agulha: 31) A música de Kléber Albuquerque fala com Deus sem precisar de oração (Um susto! Como esse outro gênio de nossa canção popular andou flertando com a desencarnação – flerte que, graças a Deus não foi correspondido –, resolvi lhe oferecer flores em vida.)

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