Pois bem, depois de tanto tempo expondo os
podres da esquerda, resolvi variar um pouco. Antes preciso dizer que
não vejo outra saída pro Brasil que não seja via esquerda. Contudo,
carecemos de ética, educação, inteligência, gentileza, elegância... ah, e
descer uns dois ou três degrauzinhos na escadaria da arrogância. É
pedir muito? Talvez, mas são coisas necessárias pra aplacar o ódio
burguês que tem se disseminado Brasil afora. Nosso país, chega a ser até
irônico, mas, ao passo que a cada dia aparece um novo partido político,
tem, surpreendentemente, se tornado um país que está perdendo a
pluralidade de ideias. Hoje o Brasil se divide entre os radicais de
esquerda e os radicais de direita, ambos escancarando seus preconceitos e
suas mazelas (e não se arruma a própria casa apontando a bagunça da do
vizinho). Como a direita agoniza, traveste-se de centro-direita, mas
continua direita, ou seja, errada. Já a esquerda, como o comunismo
capotou, aprendeu a usar as armas do adversário à frente do discurso e
pende ao centro, mas continua esquerda, e continuará enquanto houver
dois ou três homens de colhões com coragem pra limpar a própria casa.
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sábado, 30 de março de 2013
quarta-feira, 27 de março de 2013
Notícias de Sampa: 7) Kana, do Mundo para o Ceará
O novo Notícias de Sampa vem diretamente do Ceará! Já estava em vias de escrever um texto pra divulgar o show de lançamento do novo CD de Kana, quando recebi por e-mail deliciosa matéria sobre ela escrita pelo cearense José Ribeiro. Os leitores do blogue que me acompanham desde os primórdios certamente se lembrarão dessa figuraça que cometeu o despautério de dedicar umas (longas) linhas a minha pessoa (aqui), alegria que devo a meu camarada Sérgio-Veleiro. Pois bem, como sei que em São Paulo é tão difícil conseguir ser alvo de alguma matéria de jornal, enviei a José Ribeiro (que tem coluna semanal no jornal O Senador) o novo CD da Kana e um release, sem muitas expectativas, claro. E não é que o "cabra" se animou? Meu caro José Ribeiro, somos-lhe muitíssimo agradecidos. Infelizmente a produção não tem grana suficiente pra trazê-lo ao show, mas espero vê-lo em breve em Fortaleza!
segunda-feira, 25 de março de 2013
Crônicas Classificadas: 28) El periodismo en peligro
Recebo diariamente por e-mail o jornal uruguaio El País
em sua versão digital. Dia desses li um editorial que me chamou a
atenção (negativamente) a respeito do cerceamento da liberdade de
imprensa no mundo e sobretudo na América Latina. Recentemente ousei
escrever minhas impressões a respeito dos fatos que envolveram a vinda
de Yoani Sánchez (a blogueira cubana) ao Brasil (leia aqui) e
amigos, muitos deles bastante esclarecidos, caíram de pau em cima de mim
pelo simples fato de que eu, que sempre me manifestei politicamente à
esquerda, vinha a público defender o direito a que a moça tivesse a
liberdade de manifestar suas ideias. Pois bem, em vez de revirar
novamente esse caldo, que já entornou faz tempo, preferi traduzir o
editorial e publicá-lo aqui. Esquerdistas, direitistas, centristas e
outros istas tirem suas próprias conclusões.
quinta-feira, 21 de março de 2013
Crônicas Classificadas: 79) As pessoas que falam gritando
Por
volta dos 12 anos, eu tinha um amigo negro que, apesar de ser um dos
maiores da classe, possuía uma voz fininha, mas teimava em falar bem
alto. Como morávamos perto, voltávamos da escola no mesmo ônibus.
Ocorreu que, em certa ocasião, conversávamos animadamente dentro do
coletivo, quando fomos interrompidos por outro homem negro, que pousou
um olhar penetrante em meu amigo e sentenciou: "Ó o barulho, rapá! Negão
tem que falar baixo!". Sua voz era grave e forte, pois, apesar de ele
falar quase num sussurro, podíamos ouvi-lo perfeitamente. Meu amigo
esboçou uma reação, mas puxei-o de lado e fomos pro fundão do veículo,
onde tentamos continuar o papo, sem muito sucesso. Senti que o impacto
nele fora grande, e jamais esqueci essa lição, que, embora tenha mirado
um alvo, acabou acertando outro.
quarta-feira, 20 de março de 2013
Ninguém me Conhece: 73) Elisa Lucinda é gente que gera
Jorge Ben (antes de agregar o Jor) costumava cantar sobre as maravilhas de nosso "país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza". Só que nosso país também é o país dos estereótipos, do jeitinho brasileiro, que exalta o Carnaval pra inglês ver (leia-se por inglês os turistas endinheirados em geral), trocando a liberdade dos belos sambas-enredo de antigamente pelos cafonas sambas-jingles da atualidade, e que tem como um dos produtos-exportação a bunda (orgulho nacional, com carimbo de qualidade e tudo). Os mais novos não farão a menor ideia da figura em questão, mas há alguns anos Luciano Huck (cadê meu rolex?) lançou em seu programa a mulher-fetiche Tiazinha, hoje quase jurássica perto das tantas mulheres-frutas, comestíveis bundas sem rosto.
quinta-feira, 14 de março de 2013
Os Manos e as Minas: 12) Sugiyama, o homem por trás do violão
terça-feira, 12 de março de 2013
Crônicas Desclassificadas: 78) Os novos meninos do Brasil
Moacyr Scliar (1937-2011) costumava escrever às segundas, no caderno Cotidiano, da Folha, crônicas baseadas em notícias ali publicadas no decorrer da semana anterior. Ultimamente, quase sem querer, percebi que tenho sido tocado também por algumas dessas notícias a ponto de querer me manifestar por crônicas ou contos. A mais recente delas que me chamou a atenção foi a do ciclista atropelado que perdeu um braço. Cheguei à conclusão, pois, de que nossa sociedade tem formado jovens um tanto bárbaros (psicopatas?), que, a despeito da pretensa boa educação que recebem, perderam o senso do respeito pela vida alheia. Então, acabei escrevendo um conto que é mais ou menos uma compilação de casos recentes ou nem tanto, mas que refletem um mal que pode estar se alastrando sem ganhar a devida preocupação da sociedade. No entanto, antecipo: apesar de tomar como base alguns fatos reais, trata-se de uma obra de ficção.
domingo, 10 de março de 2013
Crônicas Desclassificadas: 77) Viva o metrô paulistano!
Vou confessar: sou usuário. Do metrô paulistano, claro. E, como é de confissões o momento, confesso também que ando muito irritado com ele. Porém, como não posso, diretamente, fazer nada a respeito (talvez até possa, mas só de pensar na desproporcionalidade entre o ato e o resultado, já sou tomado pela preguiça), resolvi "homenageá-lo" com um texto no qual, a meu bel-prazer, achincalhá-lo-ei. Claro que vou evitar morder a língua. Como há pouco tempo escrevi um texto (este) tratando dos mal-humorados, não vou incorrer no propagado mau humor, ao contrário, pretendo escrever umas linhas bastante bem-humoradas. Vejamos se consigo.
sexta-feira, 8 de março de 2013
Crônicas Desclassificadas: 76) O anjo

terça-feira, 5 de março de 2013
Trinca de Copas: 15) Denilson Santos (dose dupla) e Marcio Policastro
Tenho deixado a música um tanto de lado em minhas mais recentes postagens. Venho por esta, pois, pôr o trem de volta nos trilhos (até novo descarrilhamento).
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