Caramba! Como esse cara escreve! Perto dele, sinto-me como um haicaísta. E, no entanto, que delícia de ler! Neste dia de eleições, deixo de lado um pouco minhas aventuras cubanas e meus “desconhecidos” artistas do coração e adentro um terreno mais espinhoso, porém, ironicamente, cultivado justamente por um crítico musical.
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domingo, 31 de outubro de 2010
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Ninguém me Conhece: 24) A infinita fantasia de Marito Correa

quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Ninguém me Conhece: 23) Las canciones más hermosas del mundo de Joaquín Sabina

segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Ninguém me Conhece: 22) O charme melancólico de Luhli

sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Crônicas Classificadas: 3) Poema em linha reta
Quando eu era jovem, tinha uma ideia errônea de poesia. Assim como quase todos os garotos com quem convivia, fosse jogando bola, fosse em sala de aula, enfim, fosse onde fosse, eu achava que poesia era leitura de menina, daquelas que escreviam em diários e punham o nome do rapaz de quem gostavam dentro de um coração carregado na tinta. Sim, eu carecia de ideia própria. Desgostava sem conhecer de fato. Queria ser popular. E toda popularidade tem um preço. No meu caso, o preço era a ignorância (nos dois sentidos). Passou o tempo, e o mais engraçado de tudo (se é que isso é engraçado) é que fui me aproximar da poesia DE VERDADE só depois que abandonei a escola. Depois que me vi só, quando os amigos, um a um, foram tomando rumos distintos do meu, e eu sobrei ali, solitário como quando era criança.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Um Cearense em Cuba: Oitavo Dia
2006
JUNHO
OITAVO DIA
Domingo, 25.
Hoje vivemos momentos dramáticos, dignos de roteiro de filme sul-americano. Vamos a eles:
JUNHO
OITAVO DIA
Domingo, 25.
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Começamos o dia, como diriam os supersticiosos, com o pé esquerdo. Pensamos que o café da manhã era até as 10h, como sempre acontece, dessa forma, chegamos às 9h35, porém, era até as 9h30, então já estavam retirando tudo. Deixaram-nos, contudo, entrar, mas não havia pratos, xícaras, ninguém nos atendia, finalmente Kana reclamou a um garçom, e uma funcionária da recepção, que nos havia recebido gentilmente no dia anterior, levantou-se e nos disse, em espanhol e a toda velocidade, que isso e que aquilo. Não acreditamos que uma funcionária pudesse se dirigir dessa forma a um cliente. Desistimos de comer, arrumamos nossas malas e fomos a outro hotel, o Hotel Casagranda, bem no centro da cidade. Um hotel, diga-se de passagem, bem melhor que o outro, de ruim apenas a falta de piscina.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Ninguém me Conhece: 21) A música marginal de Max Gonzaga

sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Ninguém me Conhece: 20) O caiubista Zé Rodrix

quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Um Cearense em Cuba: Sétimo Dia
2006
JUNHO
SÉTIMO DIA
JUNHO
SÉTIMO DIA
Sábado, 24.
Passamos esta noite em claro. Chegamos tarde do Dos Gardenias, tivemos que preparar as bagagens, deitamos às 2h30 e fomos acordados pelo recepcionista às 3h30. Como fui acometido por novo acesso de tosse, sono foi coisa que não vi (nem me viu). Às 3h50 chegou o taxista que nos levou ao aeroporto local, onde, depois de três ou quatro filas, sentamo-nos em cadeiras desconfortáveis e esperamos até às 7h da matina, quando um avião, que mais parecia um trem paulistano de subúrbio, nos levou a Santiago de Cuba. Quando digo “trem paulistano de subúrbio”, quero dizer que havia todo tipo de cubano neste avião, inclusive mulheres carregando rosas, crianças, e havia até uma senhora carregando um maço de cebolinha, como se estivesse num ônibus, de volta da feira. Havia um jovem homossexual fazendo amizade fácil com uma passageira ao lado e lhe mostrando fotografias de suas andanças por Cuba, dançando… Enfim, dormi e acordei uma hora e meia depois. Quando fechei os olhos durante o voo estava praparado pra morrer, pois o avião não era dos mais confiáveis, então, quando chegamos sãos e salvos, senti uma súbita felicidade.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Crônicas Desclassificadas: 3) Hey, Juddy
Recentemente, numa dessas esquinas da vida, topei com um velho amigo de bebedeiras e, para variar, fomos a um boteco comemorar o reencontro, ou qualquer outra efeméride. Qual não foi minha surpresa ao notar que ele, enfaticamente, pediu ao garçom uma Skol. Explico. Ambos sempre preferimos, durante quase duas décadas, a Brahma. Não estou fazendo comercial de cerveja, ao contrário, queria justamente escrever sobre o poder do comercial na vida das pessoas. Capaz até de mudar o gosto de alguém, só porque está na moda.
sábado, 9 de outubro de 2010
Ninguém me Conhece: 19) A marca registrada de Clarisse Grova
Foi na Sala Funarte, aqui em Sampa. Fui, a convite de Daisy Cordeiro, ver um show de Rafael Alterio e Cristina Saraiva. O convidado de Rafael era o excelente pianista André Mehmari, já Cristina, letrista não-cantora, convidara pra interpretar suas canções uma moça vinda, como ela, do Rio. Uma tal de Clarisse Grova. Tudo ia bem até que essa mulher resolveu abrir a boca. Rapaz, fui acometido por uma série de sensações, todas hiperbólicas. Foi amor à primeira vista. Da plateia, remexia-me no assento, ofegava, enfim, não conseguia crer no que presenciava, arrepiado do couro cabeludo à unha encravada, sonhando em ter um dia aquela voz a serviço de minhas palavras. E pensei: como vivi até hoje sem saber que existe uma cantora assim no Brasil?
Crônicas Classificadas: 2) Um Veleiro in Alpha
A propósito do texto que escrevi a respeito de Fernando Cavallieri, lembrei-me de que ele, indiretamente, foi responsável por eu ter conhecido um camarada dos mais cultos com quem já tive o privilégio de prosear e que acabou se tornando um querido amigo, com quem já travei, via e-mail, papos que dariam um verdadeiro livro. Eu, em minha sagitariana bagunça, devo ter perdido a maioria deles, porém, Sérgio-Veleiro (o Veleiro Perdido) seguramente os têm guardados, com minha autorização pra os revelar após minha morte.
Veleiro adora poesia, café, solidão, é arredio, agressivo por vezes em sua vocação pra falar a verdade, é um sujeito com quem briguei muito, a quem magoei e por quem fui magoado, isso tudo à distância, sendo ele um cearense de Fortaleza e eu, um cearense do Paraguai, digo, de Sampa. Mas, sobretudo, ele é um ser iluminado, poeta de versos sensíveis (muitos deles, musicados) e prosa açucarada (no sentido de se lamber os beiços, não de pueril), embora também afiada.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Ninguém me Conhece: 18) A febre de Fernando Cavallieri

terça-feira, 5 de outubro de 2010
Um Cearense em Cuba: Sexto Dia
2006
JUNHO
SEXTO DIAViernes, 23.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Ninguém me Conhece: 17) The visions of Vasco Debritto

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