De repente L percebeu que
REALMENTE estava ali! Deu-se conta de que não era apenas uma sombra de
óculos e dentes sem interação comendo pipoca do lado de cá de uma sala
de cinema. Não, ele estava ali em carne e osso, fazendo parte dos
acontecimentos! Se bem que tais acontecimentos mudavam de um minuto pro
outro e desmudavam do outro pro um. Às vezes L era o
protagonista, na cena seguinte passava a ser outra personagem, já na
outra cena, não era nem uma coisa nem outra, estava mais pra um
privilegiado narrador onisciente, embora invisível... e impotente, visto
saber, mas não poder interferir nos fatos.
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quinta-feira, 29 de agosto de 2013
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Crônicas Desclassificadas: 103) Música, esse contrapeso...
Acompanho há tempos as crônicas de Ruy Castro, um dos mais talentosos jornalistas/biógrafos brasileiros. Va bene,
trata-se também de um ranzinza radical em relação a bebida, cigarro,
drogas etc. Claro, porque ele, que chutava o balde e pagou pelos excessos, acabou virando um abstêmio beato que não
perde a oportunidade pra espinafrar os pobres humanos fracos que detêm tais vícios. Contudo, isso é lá com ele, afinal sua abstenção não é a
pauta do dia (só lá em seu foro íntimo, onde é pauta diária). O que me
abestalhou foi ler sexta passada em seu cantinho diário na nobre página 2 da
Folha de S.Paulo uma crônica intitulada Oito a menos (leia aqui).
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Ninguém me Conhece: 78) Delicadeza, o tempo de Marianna Leporace

sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Crônicas Desclassificadas: 102) Um vesgo literário
Eu creio piamente que um escritor é uma espécie de vesgo literário. Aliás, que me perdoem os outros escritores. Há, obviamente, aqueles que não o são. Quando digo "escritor" estou me referindo muito mais a minhas próprias experiências. E eu, visto ser um eterno inédito, não posso nem mesmo me classificar como tal. O que sou, na verdade, é um blogueiro teimoso. E esse termo que tasquei acima posso aplicá-lo, sem medo de incorrer em erro, mais que aos demais, a mim. Em primeiro lugar, vejamos o que diz o dicionário. Procurando vesgo, vemos que é sinônimo de estrábico. Procurando estrábico, ficamos sabendo que é um tipo que possui um desvio ocular que não consegue controlar, assim que seus eixos visuais se comportam em relação um ao outro de modo diferente do que deveria ocorrer em condições normais. Sacaram?
terça-feira, 13 de agosto de 2013
Crônicas Desclassifiadas: 101) O PT e os outros
Sou um cara tão honesto comigo mesmo, que nunca tive medo de pôr o dedo em certas feridas que a esquerda costuma esconder. Por isso tenho sido criticado por alguns amigos que me acham um vendido, neoburguês ou algo do tipo. Entendo pouco de política, confesso, aliás, entendo pouco de tudo. Mas, a despeito de minhas raízes "humildes", tenho orgulho de ser um teimoso, um cara que há uns 30 anos teria o direito de permanecer calado e hoje tem liberdade de expressão. Ainda me envergonho ao tentar mostrar meu pensamento quando imagino que alguns cultos "por herança" em 30 segundos de argumentação me destruiriam, mas sou reflexo de um país onde até os ignorantes já começam a ter voz, e, embora eu não seja um intelectual, não me creio ignorante de todo. E, embora míope e astigmático (ou por isso mesmo), posso dizer que costumo lançar um olhar bem peculiar sobre as coisas.
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Crônicas Classificadas: 32) Resposta de Luhli a Alexandre Lemos
Há poucos dias postei (aqui) depoimento-desabafo de Alexandre Lemos, no qual ele relatava seu desânimo a respeito dos rumos da profissionalização da música. Poucos dias depois, meu camarada Sérgio-Veleiro me avisou acerca de um texto de minha querida Luhli em resposta ao de... ou melhor, dialogando com o de Alexandre. Como é um assunto que me interessa, e creio ser de interesse geral, achei pertinente postar aqui também esse outro olhar lançado por Luhli, que é mais parecido com o meu. Vamos a ele, pois:
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Crônicas Desclassificadas: 100) O compositor e o sabiá
É interessante como uma coisa leva a outra. Um tanto cansado de literatura adulta, só pra relaxar, resolvi ler Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato. Ponto. Daí que nesse domingo mais recente, após o almoço, lá fui eu encarar a pia lotada. E, como já virou hábito, peguei meu iPod, fui até o youtube e procurei alguma entrevista interessante pra ouvir enquanto lavava os pratos. Acabei escolhendo um programa Ensaio, da TV Cultura, que eu ainda não vira, justamente um cujo entrevistado era Celso Viáfora, um de meus compositores preferidos. Em determinado momento contou ele que o mote de uma de suas canções havia sido “roubado” de um sabiá. E é aqui que volta o livro supracitado. Na hora deu um "clique" em meu cérebro e, embebido de Lobato e de Viáfora, me disse, “taí um bom material pra um conto!”. O resultado é o que vocês lerão abaixo.
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Crônicas Classificadas: 31) Aqui, jazz
Em meus primeiros contatos com Alexandre Lemos achei que ele era meio
ranzinza. Contudo, amigos em comum eram todo elogios em relação a ele,
daí que acabei notando que o problema nessa relação era eu. O tempo
passou e isso foi se acentuando mais, visto que constantemente
discordávamos acerca dos mais variados assuntos, como pude perceber até
neste espacinho que inventei. No entanto, em respeito a esse mesmo espaço e
ao grande compositor/intelectual que é Alexandre, vi-me na obrigação de
publicar aqui o texto abaixo, que ele postou há pouco no facebook (aqui).
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