domingo, 15 de janeiro de 2012

Crônicas Desclassificadas: 29) Orwell, Huxley, Bradbury & Cia. Ltda. vs. BBB, FB e o que mais vier

Atenção: depois da polêmica inútil (e injustificada) na qual se envolveu meu texto Música Não É Futebol, evitando novas febris e disparatadas manifestações, faz-se necessário que eu avise aos incautos que, antes de ler, preparem o coração, o espírito, respirem fundo e mantenham o devido afastamento, pois alguém pode se sentir "personagem" desta crônica, e esta não é minha intenção (depois não digam que eu não avisei!). Com este relato quis apenas jogar um pouco de dúvida sobre este imenso mar de certezas. No mais, o debate de ideias é sempre bem-vindo. Boa leitura!


***

Começou mais um ano, O km, novinho em folha! Ou, como dizem os modernos: 1.2! E daqui a menos de um ano vai morrer... Como são fugazes os anos! E, se os anos são fugazes, que diremos dos meses? Pensem em, por exemplo, fevereiro, o irmãozinho menor deles. Nem quando ele se enfeza e se bissexta é capaz de durar o que duram os irmãos. E duram tão pouco... E as horas? Não, não, das horas eu me recuso a falar. Agora o que parece que dura mais é o minuto. Já pararam pra olhar o ponteiro dos segundos dando a volta olímpica no relógio? Dura uma eternidade, não?

E o que raios quererei eu dizer com isso? Que as coisas pequenas, as simples, os momentos de alegria, estes sim é que valem a pena em meio a tanto calendário. Tá, sempre dirá um que isso é piegas demais. E eu concordo. Mas o que posso fazer? O mundo é piegas. Mas voltemos, dei a volta ao relógio e me perdi em devaneios, tal qual Julio Iglesias. Mas onde eu estava mesmo? Ah, sim, falava dos minutos. Dos segundos eu passo e vou direto aos terceiros, afinal, ninguém vive sem falar deles, os terceiros!

Começou mais um ano e, com ele, nada de novidades, vieram as enchentes, o futebol, o BBB, daqui a pouco vem o Carnaval, depois a Páscoa, a Festa Junina etc. etc., até que chegue o Natal e um novo ano novo. E nesse meio tempo? Envelhecemos... Claro que adquirimos experiência, mas está provado por A + B que pouca gente usa a experiência adquirida, de forma que a maioria não sabe bem pra quê que ela serve (nem vem com manual de instrução!). Também, convenhamos, com tanta lavagem "celebral", que experiência que aguenta?

Mas eu citei o BBB (do bom e bacana Bial, o intelectual do futuro, que come caviar e arrota miúdos) e acho interessante aproveitar e traçar um paralelo entre o triplo B e o facebook, a nova febre mundial (do twitter nem vou falar, porque não consigo com menos de 140 caracteres; também não falarei do orkut, porque não malho idosos). Noto que os que perdem mais tempo nessa rede social; os que postam mais filosofias de boteco; os que postam mais vídeos raros, fotos engraçadas, mensagens de autoajuda; os que dizem o que fazem, o que deixaram de fazer e o que farão em seguida... Estes são os mais "seguidos", os que adquirem mais "amigos". Da noite pro dia todo mundo virou repórter, fotógrafo, filósofo, poeta! E todo mundo é popular com isso. Quando percebi o fato comecei a ficar feliz, pois achei que estava havendo um aumento na venda de livros!

Ledo e ivo... Engano. Como as pessoas estão mais tempo no  facebook exercitando-se pra ficarem populares pra ver se assim, quem sabe, conseguem uma vaguinha no BBB 2013, o tempo pra leitura caiu abruptamente. E, consequentemente, houve um aumento no preço dos livros, pois, se a maioria não quer, a minoria querente que pague o pato, digo, o preço, digo, o livro. Talvez por isso seja tão mais barato comprar um livro em Buenos Aires, em Paris, em Madri, em Tóquio...

É, o BBB veio pra ficar. E assim, devagarinho, mineiramente, foi fazendo a cabeça da galera. Começou como mero propulsor do desejo voyeur geral (quem nunca olhou pelo buraco de uma fechadura atire a primeira tecla), daí foi desviando o foco, de repente o observador se viu no direito de ser também ele observado (já que ser observado hoje em dia é profissão - e das mais bem pagas). Foi a deixa pra que se popularizassem os facebooks e congêneres. E, quando pensamos que não, havíamos assassinado o segredo, o mistério, o suspense. Nada de paquerar uma garota desconhecida. O que é isso? Somos todos de família! Vamos logo lá no "face" ver sua idade, seu emprego, seus gostos, seu pedigree etc. Daí já chegamos com a cantada preparada (que nem cola de prova)!

Ficou mais fácil pra Nasa. E pros estupradores, ladrões, chantagistas, sequestradores, punguistas, desocupados e maníacos em geral. Sim, porque agora todos sabem quem é você, quem são seus pais, irmãos, primos, namorado(a/s), bicho de estimação, onde você está agora, onde você vai estar à noite, quando serão suas férias e onde você as desfrutará... Uma beleza! Tudo é público! Até a privada. Falar nisso, dá até pra ganhar uma grana pondo na internet uma trepadinha ocasional.

Olha, eu sei que tudo tem um lado bom ("há males que vêm para o bem" e blablablá). Mas eu não tô aqui pra tecer loas aos observados e observadores, caso contrário meu texto seria mais do mesmo. Minha ideia é só jogar um pouco de farinha no ventilador, pra ver se oxigeno o cérebro dos neofilósofos(-poetas-repórteres-fotógrafos - não necessariamente nessa ordem). Tudo bem, ter saudade das cartas é coisa de velho, mas eu não entendo por que uma pessoa, ao tratar de um assunto privado, em vez de mandar um e-mail, posta a mensagem em seu mural. Nem falo mais do bom e velho telefonema... Estarei exagerando no direito de ser chato? 

Claro que os tempos, com o tempo, aprendem a solucionar seus próprios problemas, as coisas vão se ajeitando, damos uma apertadinha aqui, uma afrouxadinha ali, e fica tudo certo. E, se não conseguimos resolver algo, inventamos uma guerrinha, exterminamos uns pobres sobressalentes, e, após uma ou outra mudança, fica tudo como estava (Lampedusa). Todos contentes. Ou anestesiados. Mas não é por isso que eu tenho que pôr um sorriso de emoticon na cara e dizer amém a tudo, né? Afinal, se eu, em vez de estar feicibuqueando, estou aqui vomitando imprestáveis palavras, é porque algum parafuso a menos devo ter mesmo. Mas não se preocupem, depois vou lá divulgar o texto no FB e pedir que curtam e comentem.

Mas, derradeiramente, e voltando aos bisnetos dos papiros, chega a ser cômico notar como alguns romancistas do passado escreviam seus livros meio que com uma bola de cristal do lado. Claro que os neofilósofos não saberão do que se trata, mas OrwellHuxleyBradbury & cia. ltda. nunca foram tão atuais. E olha que periga eles serem mais atuais ainda daqui a cem anos. Taí, antimarqueteiramente falando, acabo de pensar num belo título pra esta crônica não ser lida!

Diz que curtiu, diz! Ou vai me cutucar?



17 comentários:

  1. Menino, é você que cutuca, né? Mas cutuca a tal da onça... rs
    Quer saber? É bom que alguém veja de fora, com um olhar crítico. Quem nunca se pegou declarando coisas demais pra desconhecidos? É bom mesmo a gente se preservar, ou até preservar os outros.
    Um beijão!

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    1. Dannoca, minha revisora de mundos:

      As pessoas são crédulas demais. E vão perdendo o senso crítico dia após dia. Vivemos hoje o totalitarismo do capitalismo. Ou seja, você pode fazer o que quiser, mas todo mundo acaba fazendo tudo igual, porque as imposições têm caráter de "sugestão". Não sou contra essas ferramentas todas que aparecem, pois elas nos aproximam de amigos, principalmente daqueles que estão geograficamente longe; também servem como divulgação profissional. Mas, como em tudo, devemos conter os exageros. Daqui a pouco tem neguinho passando CIC, RG, endereço e conta bancária pelo mural do facebook. Convenhamos...

      Beijos listos e revistos do
      Léo.

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  2. Gabriel de Almeida Prado16 de janeiro de 2012 às 07:44

    Acho que tudo isso se deve a ridícula glamourização (assim que escreve isso?) das celebridades. Hoje em dia, não é a arte o importante, e sim o "artista".
    Isso faz com que algumas (muitas) pessoas queiram ser "queridos/reconhecidos/famosos" não pelo que elas são, mas pelo que as outros querem que elas sejam.
    O que um participante do BBB fez pra ser reconhecido? Simplesmente é observado xavecando a outra participante, fica bêbado, come um bife, briga, se veste de galinha e etc.
    Todo mundo quer ser "participante-do-BBB/famoso" e o facebook pode ser uma espécie de Big Brother dos tímidos que não querem dar a cara a tapa e se expor (bizarro).
    Ou seja. Quem participa do Big Brother, tem coragem de ser fútil. E vocês que assistem e nem isso tem?

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    1. Touché, Gabriel!

      Atrás de um computador tudo é mais fácil, até a exposição. Agora, com relação ao BBB, o mais ridículo é que lá eles aprendem a "profissão" de serem famosos! Daí, quando saem de lá, ganham uma grana pra participar de festas etc., só pra SEREM VISTOS!!! Mas mais ridículas são as pessoas que os "contratam", pois acham que a presença deles vai dar "status" à festa.

      É, brou, o mundo acabou!

      Abraço do
      Léo.

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  3. Pois é isso mesmo: a gente vai se acostumando. "Eu sei, mas não devia"...
    Beijos latinoamericanos (e agora, com ou sem hífen?),
    Danny.

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    1. O Ser humano se acostuma a tudo, Danny. Infelizmente. Se pode morar na rua, por que não pode virar/ver BBB? E por que não pode expor toda sua vida na vitrine do FB?

      Outros beijos latino-americanos (essa eu sei, é com hífen! Hahaha!!! Porque são gentílicos. Ex.: anglo-saxão, nipo-brasileiro etc.),
      Léo (também é curtura!).

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    2. Gracias pela orientação neo-ortográfica! :)

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  4. Leo Querido!
    Pertinente ,como sempre.
    Engraçado que os tais bbbs nao fazem ideia de quem sejam Orwell, Huxley, Bradbury & cia

    izabel schneider

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    1. Notei hoje um erro nesse comentário antigo. Posto-o novamente, corrigido:

      Olá, Izabel!

      Verdade, mas o pior é que acho que os BBBs tampouco sabem quem são eles próprios.

      Beijão do
      Léo.

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  5. Léo, você sabe que as coisas andam tão deturpadas que uma amiga (colega de trabalho) disse o seguinte outro dia: "pra mim, o Neymar é um artista. Ele aparece na televisão"!
    Achei o fim.
    Beijos!

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    1. Danny, acho que o Neymar é um "artista da bola". Se não o mimarem muito, pode ainda ser um jogador excepcional. Mas o que ele tem de melhor é a habilidade nos pés, pois quando abre a boca... Afe! Ainda mais que ele tem sua parcela de culpa na massificação do tal do Teló. Jesusmariajosé!

      Beijo do
      Léo.

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  6. Léo, mais uma vez, vc com sua habilidade com as palavras, expressou meu sentimento e lavou minha alma. Grata!!!

    Isso me fez lembrar de um episódio e me moveu até o mural da minha amiga prá catar com toda paciência, uma postagem antiga para postar aqui).

    Vou contar: há algum tempo atrás uma amiga do face postou esse texto:

    http://tecnologia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2011/11/11/redes-sociais-fazem-jovens-viverem-como-em-um-zoologico-diz-psiquiatra.jhtm

    Eu li o texto e postei meu comentário no mural dela ( o que a fez me enviar uma mensagen off me dizendo que ela tb pensava assim, porém achava que não valia a pena a manifestação pq logo apareceria alguém para polemizar e etc... Bem, eu falei que isso é uma das facetas do face e afins, mas "quem teme um tapa, não põe a cara na tela" e que não podemos deixar de falar o que pensamos. Conclusão: deixei meu post, já com o aviso "de que era o que EU pensava",rsrs... e, enfim, ninguém nem curtiu, rsrs... Mas eu continuo pensando exatamente da mesma maneira,rsrs.. E agora, lendo seu texto, Léo, senti vontade de compartilhar (tentar, já que não tenho a mesma habilidade que vc com as palavras, rsrs...) e por isso, senti vontade de trazer "aquele" meu post prá cá. Aí vai:

    Rita Cássia
    Super interessante, Gostei!!! Mas isso se estende para além dos jovens. Diria que isso ocorre na população como um todo! Só que os danos para os jovens, em formação e afirmação de uma personalidade, é maior, claro! Eu sempre fui avessa a essa super exposição e sempre tive cuidado em preservar pq para mim a intimidade ainda é muito necessária. No começo a duras penas...Logo que começou o orkut, lembro muito bem... Era considerada meio que o ET. Achavam estranho que só eu não estava naquela onda. Na verdade, eu estava, porém, encontrando um equilibrio no meio daquela explosão de informação e super exposição. Acho que a intimidade há de ser preservada e é necessária tb. Colegas de trabalho não precisam interagir comigo em redes socias, já que temos o local de trabalho e outras alternativas para isso. Família é uma coisa milindrosa, terei com eles mil alternativas muito mais prazerosas do que redes sociais. Assim, resta as redes sociais para cumprir a função de fazer contatos com aqueles que estão longe e não tem aquela intimidade de interagir de outra forma ainda. Digo ainda, pq desses contatos sempre haverá aqueles (poucos e raros) que se tornarão mais próximos. Outra coisa que acho super válida nas redes sociais é a divulgação de trabalhos de artistas. Tanto para eles propagarem seus trabalhos, quanto para quem pode usufruir disso e escolher aquilo que tem maior afinidade e por isso, interesse em conhecer melhor. Eu particularmente usufruo das redes socias para compartilhar vídeos em geral, poesia, música, shows, obras de arte em geral, das quais tenho mais interesse. Para isso, devo dizer, que as redes socias se prestam muito bem e para mim é uma BENÇÃO!!!

    E tem duas situações que acho as mais bizarras e faço questão de dividir, rsrs... são aqueles conhecidos no teu mundo "real" que não interagem com vc por falta de afinidades nem no mundo real e vem pedir para adicionar na rede social. Me pergunto: "pra quê? não adiciono, claro, rsrs...
    outra situação mais bizarra ainda: Familiares que ficam fazendo declaração de amor nas redes sociais. Me pergunto: que amor é esse que não tem um local mais quentinho para aflorar? rsrs... enfim, isso não está em questão. Foi só um "desabafinho", rsrs...

    bem, sei que esse assunto gera milhares de opiniões, espero não ser atacada, já vou avisando rsrs... Essa é só a "minha" opinião e que faço valer para "minha" vida, pq para "mim" é importante que seja assim! Respeito todas as demais!!! cada um no seu quadrado, rsrs... a folga do feriado faz dessas coisas, rs
    15 de Novembro de 2011 às 09:49 · Curtir

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    1. Oi, Rita!

      Bom ler suas palavras. Estamos afinados no discurso! Sabe que eu também evitei o orkut ao máximo? E acabo sempre sendo o último a aderir. Mas daí penso, como você citou, que é uma boa ferramenta pra divulgar o trabalho e, embora a contragosto, entro. Eu cheguei mesmo a evitar ter um celular, até que me deram um de presente e ferrou!

      Mas o grande problema da sociedade atual, creio, é a falta de individualidade. Ao passo que temos toda a liberdade do mundo, somos induzidos, como gado, a agir, vestir e pensar de uma só forma. Estive de férias em Madri e fiquei estupefato ao ver jovens usando o mesmo penteado que o dos jovens paulistanos. Ou seja, a globalização não perdoa, te fere onde mais dói, atropelando regionalismos. Claro, como disse no texto, tudo tem seu lado bom; acabamos nos aproximando mais de amigos que estão distantes, mas no fim vamos pertencer todos a uma mesma massa disforme (uniforme?). Por isso disse que os escritores acima citados são tão atuais. O capitalismo tem, sim, seu totalitarismo, que é o da necessidade desenfreada de consumo e a pasteurização do comportamento.

      Mas eu sou um otimista. Acredito piamente que, quando menos esperarmos, "um índio descerá de uma estrela colorida e brilhante [...]/ E pousará no coração do hemisfério sul, na América, num claro instante/ [...] E aquilo que nesse momento se revelará aos povos/ Surpreenderá a todos, não por ser exótico/ Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto/ Quando terá sido o óbvio".

      Beijos do
      Léo.

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  7. É, Léo, "a globalização não perdoa, te fere onde mais dói, atropelando regionalismos"... e um dos maiores impactos disso, é o empobrecimento da cultura. Daqui a pouco viajar para conhecer as particularidades de cada lugar vai perder o sentido...

    Bem, eu também resisti e resisto até onde dá. A verdade é que a explosão da tecnologia, as redes sociais e etc... é uma realidade e vieram prá ficar. Eu usufruo de tudo, mas sempre com aquele pensamento "se te dão um limão, faça uma limonada" e de que tudo há de ser dosado. Por exemplo, esse teu texto e essa nossa prosa, não estaria acontecendo se não fosse a internet. Assim como, outros trabalhos seus e de vários artistas, nunca teriam cheagado até mim, não fosse pela rede.
    Penso que se a prosa for boa, não importa se é na mesa do bar, no Facebook, na calçada, na padaria ou sei lá aonde. O bom proseador é que empresta poesia ao lugar. O que eu acho que não pode e não deve, é trocar, substituir a mesa do bar, a vida real (qdo falo a vida real, tô falando de um banho mais demorado, de um livro, amigos,etc...etc...) pelo facebook e afins. Qualquer apego, seja ao que for, aprisiona nosso espírito. A verdadeira sabedoria é usufruir de tudo fazendo com que aquilo trabalhe a nosso favor e não prá nos manter amarrados, escravos, viciados...E quem tem estofo e usa o bom senso, sempre poderá transitar por qualquer lugar, experimentar qualquer experiência e com isso,diversificar e tornar sua vida e seu mundo muito mais interessante!!! Basta usar o bom e velho bom senso!!!
    Beijo, Léo, desta doida que se sentiu estimulada por suas palavras, a falar...falar...e falar...mas agora terminei, juro! rsrs...

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    1. O que é isso, Rita! Não pare, não! Agora que tá ficando bom! Ia até pedir uma cerveja. Hahaha!

      Falando sério, você disse algo muito interessante. Realmente temos que aprender a usar as tecnologias a nosso favor. Quando entrei no orkut, há um milhão de anos, entrei justamente pensando em divulgar meu trabalho. E no face é justamente o que continuo fazendo. O problema é quando a coisa se torna um vício, daí deixamos de lado outras coisas mais interessantes e ficamos ali, hipnotizados, sempre querendo saber da mais nova novidade, o estupro do BBB, a Luíza que foi pro Canadá e blablablá. No caso dos jovens, acho que tanto pais como professores deviam ser mais críticos e abrir-lhes os olhos aos perigos de tanta exposição. Pra que eles saibam que é só uma ferramenta a mais e que o mundo não gira ao redor dela.

      Gostei (tô gostando) do papo!

      Beijão do
      Léo.

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  8. Valeu, Léo! A prosa tá boa, mas agora manda a cerveja, rsrs...
    bjo!

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