quarta-feira, 2 de abril de 2014

Crônicas Classificadas: 37) Nos bares da vida, a banda que não formamos

Eu não sou nenhum Frias, e aqui não é a Folha de S.Paulo, mas é um espaço que eu, a duras penas, consegui que tivesse certo destaque ou que, na pior das hipóteses, gerasse algum incômodo; portanto, ao ler o depoimento abaixo, que meu camarada Edu Franco (a quem muito respeito e admiro), a título de desabafo, escreveu recentemente no facebook, senti-me obrigado a replicá-lo aqui, pois o assunto é dos mais pertinentes e não merece ser engolido no turbilhão de nulidades que o sucedem por ali. Minha intenção é, como sempre, gerar debate, fazer pensar. Sinto-me, em parte, incluído nas palavras que Edu escreveu e creio ter certa responsabilidade também na busca por uma solução.
 

A saber: a música que fazemos e da qual gostamos caiu numa armadilha, a de que hoje só pode ser feita por quem vem de uma linhagem ou possui x, aliás, xxx na conta. E nós sabemos que nem sempre foi assim. Já tivemos Noel fazendo parcerias com Cartola, Carlos Lyra produzindo com Zé Kéti, Chico Buarque homenageando João do Vale etc. Esse muro de Berlim que está aí separando a música por classes sociais ou faixas etárias também a afasta do grande público. Daí vem um babaca carimbar fulano de derrotado e outro de talentoso tendo como peso apenas argumentos extramusicais? Cuma? A ideia não é dividir torcidas, ao contrário, é justamente derrubar o alambrado que nos separa, pra que todos possamos, unidos e misturados, protagonizar esse grande espetáculo. Pro bem do Brasil. Antes que a boiada emepebística se mude definitivamente pro brejo. Ao texto de Edu, pois:


Nos bares da vida, a banda que não formamos
Por Edu Franco

Quando vejo qualquer vídeo dos Beatles, aqueles garotos, frangotes, pirralhos que moveram o sonho da juventude da década de 1960 e depois todo sonho adolescente de montar uma banda com os amiguinhos e fazer a música que mudaria o mundo, eu sinto uma estranha nostalgia do que nunca tive. Sou de uma geração perdida da MPB; depois da bossa, dos festivais, da Tropicália, do Clube da Esquina, seguiram-se alguns artistas gatos pingados, os malditos, e depois, nós, os "não ditos". Viemos num tempo de dispersão e desmanche do mercado fonográfico de MPB; para existir eu teria que ter sido da turma do rock, como a minha geração foi, a geração Coca-Cola, mas como poderia? Eu não tive cultura de rock and roll, fui gostar e conhecer o rock depois de velho, adorava a bossa nova, o violão brasileiro, Ary BarrosoCaymmi e sobretudo a geração de MPB da década de 1960

Na década de 1980 a produção de MPB se desmontou, e depois, na década de 1990, com a invasão dos gêneros bregas de massa, ela se transformou em um artigo de luxo da alta burguesia do show business, uma atividade feita de nenhuma realidade estrutural de mercado, em que só conseguem espaço em mídia e patrocínio para se produzir, pessoas da classe media alta normalmente oriunda de famílias ligadas ao show business, filhos de artistas famosos, filhos de produtores de TV, cinema, teatro, filhos de atores; metade dos novos nomes em evidência são filhos de artistas. Não tenho nada contra ninguém que esteja aí, só estou constatando uma realidade. Talvez essa origem social explique o porquê de a MPB atual ser de direita, muito distante da sua origem popular, e ter sido mais americanizada também; os novos talentos têm boa formação acadêmica, normalmente adquirida em escolas de jazz dos EUA

Quem não tinha pedigree nesse meio encontrou um mundo de glórias desfeitas, sonhos perdidos, precariedade profissional, desinteresse geral dos meios de comunicação; enquanto os roqueiros da minha idade se profissionalizaram, ganharam espaço e mercado e construíram carreiras sólidas, eu e minha turma nos refugiamos no submundo da noite para sobreviver. Herbert Vianna falou uma coisa sábia e verdadeira, que a geração dele quebrou essa coisa da gente da MPB de cantar em bares e restaurantes para pessoas comerem, beberem e conversarem; e aí paro por aqui, o que já está parecendo um mural de lamentações, para fazer um mea-culpa nosso nisso tudo: nós não formamos a nossa banda, nem o nosso bando

Yamandú Costa usou um termo interessante, ele também veio de uma dessas famílias marcadas pela música – conheço várias famílias assim –, ele usou a expressão "música de sobrevivência" para designar o cidadão que toca em troca da sobrevivência; não é uma carreira, um show, um projeto estético, é o cara que vai cantar músicas conhecidas nos bares, restaurantes, que vai tocar no Carnaval para pagar o aluguel, no réveillon para pagar a conta de luz; isso virou a realidade para a turma da MPB da minha geração, sem festivais, produtores, olheiros caça-talentos, sem gravadoras, sem mídia, fomos para os bares; nada contra os bares, tem um lado bacana e romântico na noite, e, no caso do Brasil, eles foram um reduto de resistência política e cultural à ditadura, mas eles de certa maneira desprofissionalizaram a MPB, criou-se uma mentalidade de tocar em troca de pão mesmo, uma coisa informal, sem ensaio, sem personalidade, sem projeto nenhum, o que acabou virando uma competição ao contrário. De quem é a culpa? Nossa, é claro

Criou-se também a partir daí uma geração meio órfã de tudo e todos, mas principalmente de sonhos, o tal do sonho da bandinha dos garotos de que falei lá em cima; ficamos escorregando por esse limbo da noite, fingindo para nós mesmos que estamos fazendo uma carreira, quando na verdade apenas sobrevivemos com os caraminguás que nos pagam; tem músico da noite que enche o peito para falar em "meu trabalho" quando na verdade tudo o que a pessoa faz são imitações e entretenimento casual de repertórios modinhas; mesmo entre pessoas como eu e alguns amigos, compositores de vasta produção que trabalham na noite para pagar suas contas, existe também a nossa parcela de culpa nesse latifúndio de pobres, é comum nesse meio a descrença de tudo que não seja o trocado do boteco, o couvert passou a ser a única coisa tida como realidade nesse meio, o resto é sonho... será? Claro que não, o maior engano disso tudo é achar que a noite vai edificar a sua vida ou a sua carreira; a noite é um mar de incertezas e inseguranças, e a maneira informal com que se passou a trabalhar nela não tem absolutamente nada de profissional, isso explica tantos amadores hoje nesse mercado

Somos culpados, sim, somos uma geração dispersa, não batalhamos em nada pela nossa categoria, não nos juntamos para fazer projetos, tendências, movimentos – nem a bandinha de garagem nós conseguimos formar –, quando fazemos shows parecem extensões dos bares, a toque de caixa, com poucos ensaios, são coisas dispersas e não um projeto, uma coisa que busca uma linguagem sonora

Para viver de uma profissão tão difícil quanto a da música você jamais poderia ser sozinho, você depende de outras pessoas para se profissionalizar, nós somos sozinhos, você vai gravar o seu CD e tem que bancar tudo sozinho, porque você não tem parceiros nisso; coisa mais rara do mundo é juntar quatro pessoas com um objetivo comum, tenho vários amigos agora que para bancar suas contas estão trabalhando em bandas de gêneros musicais que detestam, quer dizer, o cara não consegue investir tempo e dinheiro em algo de que goste e no qual acredite e acaba tocando com sertanejos e pagodeiros por 150 pratas, algo que nunca passará das 150 pratas, que nunca dará prazer, que nunca se transformará em algo pessoal com personalidade e caminho para seguir. Acho que esse isolamento fez mal também à minha geração, ficaram todos meio narcisos falidos, mal-resolvidos, não conseguem trabalhar em equipe, ficam enroscando ego por qualquer bobeira quando deveriam ser o contrário – você sabe fazer isso, eu sei fazer isso, vamos lá –, isso é quase uma utopia

Sempre achei que parceiros na vida deveriam trabalhar juntos, sempre pensei em uma empresa, em vez de ficar tocando de tudo por aí nos botecos da vida; juntar uma banda, escolher uma vertente comercial pra garantir o leite e uma artística para desenvolver uma carreira aos poucos e trabalhar as duas com afinco e dedicação, fazendo tudo o que é necessário para a profissionalização da profissão... que nada, neguinho quer chegar, tocar, pegar a grana e ir embora, reclamando das 150 pratas, é claro, e assim vamos ficando à margem das coisas, enquanto a MPB fica cada vez mais artigo de luxo permitido apenas aos bem-nascidos. É claro que não falo por todos, falo pela minha incompetência pessoal nisso tudo e pela maioria, tem pessoas excepcionais que driblaram todos os obstáculos e fizeram melhor; quando vejo novos talentos aparecendo agora, fico com uma sensação estranha que graças a deus não é inveja, é uma espécie de frustração por nunca termos conseguido nos articular, pensar em grupo, unir forças; viramos cavaleiros solitários combatendo nossos moinhos particulares; o sonho nem muda tanto, a gente faz isso porque ama muito esse ofício..

Um dia ainda monto a minha bandinha de garotos que irá conquistar o mundo

***

22 comentários:

  1. Meu velho amigo da bandinha de garotos, agradeço a honra mais uma vez, e vamos lá mudar o mundo, abraços

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    1. Simbora, Edu! Que o mundo só existe pra ser mudado!

      Abração,
      Léo.

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  2. Prezado amigo Edu , Aplausos! Boas colocações e exemplos de assumir o que consideras erros de profissão.Sugiro que tu e outros escrevam projetos utilizando a Lei Rouanê ou a do Estado e Município , a meu ver esse é o caminho.Esqueceste de dizer que a mídia também é culpada pelo Status quo e comentar que só o Marco Regulatório das Comunicações, com fiscalização poderá dar uma abertura aos verdadeiros talentos que estão alijados do processo , ou , então baixar o nível dos trabalhos e se render à propostas ridículas advindas dessa Máquina de Imbecilização. Estou PLENAMENTE resolvido , escolhi um caminho e estou muito bem satisfeito com ele - RESISTIR a esse Caos e manter a sobrevivência de forma folgada e te informando que NUNCA toquei em barzinhos da vida. Briguei por 13 x com a Globo, fui perseguido por ela de forma ABSURDA , mas Deus abriu outras portas e estou feliz e me amando , ainda mais por ter RESISTIDO a esse Lixo que são essas propostas INDECENTES que sabes.Tive 3 oportunidades de ficar rico e famoso e recusei as 3 e faria tudo de novo. Te deixo uma pergunta? será que vale um Artista como tu te rebaixares a uma FANTASIA E ILUSÃO chamada de "sucesso" tendo que nivelar por baixo? Abraços e felicidades!

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  3. Quanta realidade e quantos sonhos juntos nas suas palavras. Ontem mesmo eu falava sobre esse lance de unir forcas, mas que forcas se as classes artísticas são desunidas? Cada um por si e vamos mergulhando cada vez mais numa solidão de criações... Mas, ainda assim, eu acredito e participo de projetos os quais tenho fé, por exemplo, o MUSIC SESC, Ainda acredito nos festivais, mesmo que muitas vezes saibamos que o resultado pode ser manipulado e talvez nunca seja aquele que esperávamos, mesmo assim, participo. Sou persistente, participo de um projeto aqui, outro alí, e só vou desistir quando chegar a hora de me juntar a minha amiga e parceira FRANCE DA MATA, que acreditou e foi feliz enquanto pode lutar por suas crias,,, Abs Léo, acredito em vocës...!

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  4. Edu, a primeira parte do teu texto eu concorco e assino embaixo , na verdade muito do q vc escreveu tá na minha música euodeiocaetano.com.br, uma música de 12 anos atrás e que na época os puristas da dita cuja não sacaram muito bem. Lembro de um festival de Botucatu q eu participei onde tinha um sujeito q apresentava a bagaça e ficava dizendo "esse aqui é filho do artista fulano", "esse outro aqui é filho do artista cicrano " como se isso fosse um passaporte pra uma pretensa qualidade e diferenciação. No mais, acho que se a mpb não morreu, respira por aparelhos. Deixou de ser relevante e, principalmente, interessante.

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  5. Vlado, talvez sua sentença final não seja exatamente à respeito da MPB, mas da canção em geral, ando sendo obrigado a ouvir rádio ultimamente e a tendência atual que já vem se desenhando parece apontar o fim da canção como conhecemos, é claro que ela existirá sempre, sempre vai ter uns resistentes fazendo, mas a sobreposição e priorização por anos do ritmo sobre os outros elementos, levou à duas vertentes predominantes na atualidade: uma são os gêneros falados em que se abre mão radicalmente da melodia como o rap, hip- hop,funk, Shake, e outra são canções curtas em que há repetição exaustiva de uma frase melódica com pequenas variações que se desprendem e ameaçam um refrão de uma frase só, isso que se repete por vários minutos e corus com processamento vocais diferentes, delays e sons eletrônicos, é muito chato, parece uma tentativa mântrica, mas me soa mais como mensagem subliminar de jingle mal feito, ou lavagem cerebral mesmo, na verdade a emoção das canções reside justamente na melodia que é a musa de que se abriu mão.

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  6. Belo texto querido Edu.

    Existe uma expressão em inglês que curto muito;
    'Wag the dog" - algo como "balançar o cachorro", numa tradução rápida.
    Usada para descrever grandes indivíduos que mudaram o sistema (ao contrário de serem mudados por ele).
    Afinal se o cachorro que balança o rabo, que rabo é esse que consegue balançar o cachorro?
    A jornada para balançar o cachorro é incerta, negra e custosa.
    Resta saber se aceitamos o desafio.

    Abraço grande
    Bjs


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  7. Ótimo texto mesmo! É bom pararmos pra fazer um "mea culpa", pois virou moda culparmos o sistema, a mídia, a Rouanet. Sim, isso tudo está completamente equivocado, mas vamos assumir a nossa parcela de responsabilidade? Nossa classe é desunida mesmo! Por que não unirmos forças, como faz o pessoal do teatro? Se bem que uma atriz conhecida (minha, não do grande público) diz que o teatro nem é tão unido quanto pensamos... Mas o povo da música é muito pior. Fato!
    Enfim, sigamos... Vamos todos nós aqui fazer uma banda e mudar o mundo? :)
    Beijos,
    Danny, Dom Quixote de saias. :)

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  8. Edu, que primor de texto, dá gosto de ler.
    Vamos divulga-lo

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  9. CARA ! VCE ESCANCAROU OS ESTIGMAS NESTA CRONICA, ESPERANÇOU OS BASTARDOS NIVELOU A TODOS OS 'NÃO ESCUTADOS' E DEIXOU PERMANECER DE PÉ O SENTIMENTO DE QUE ' VALEU A PENA'.
    ÉS MÚSICO. ÉS MÁGICO.
    LUIZ JORGE.

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  10. Olá Edu, gostei muito do seu artigo...nós somos culpados, por falta da união e organização da classe, mais a Mídia é a maior culpada, é por aí...Mes passado escrevi artigo no Blog do Anand, que soma-se ao seu...vamos juntos lutando, seguindo e resistindo nas estradas solitárias da mpb...
    Link/artigo: http://www.anandrao.com.br/disco/materias/346-arte-e-cultura-entretenimento-e-passatempo-por-nelio-torres
    abraço fraterno!

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  11. Bom demais... Em sintonia com a maravilha de tudo acima que li escrito por você, Edu Franco, segue um poema de minha autoria, recentemente publicado em meu Face book, intitulado - O Fogo ainda vive.

    O FOGO AINDA VIVE (por Eduardo Aguiar)

    Hoje modernamente vivemos em um tempo conturbado,
    Em que celebridade, só se é quem muito na mídia aparece,
    E não nos mais parece que a essência seja o que importa:
    - Por que se esvaiu por tantas portas nossa decência?

    Hoje modernamente vivemos em um tempo conturbado,
    Em que mortalmente carece a arte de investimento dos mecenas,
    Mas que só mercenários é que exercem essa parte,
    O que muito mal, atualmente é rotulado de Global Arte...

    Hoje modernamente vivemos em um tempo conturbado,
    Em que ser bom é ser burro, é ser idiota, é ser otário,
    Em que buscar algum sentido é ser um ser perdido, ser aturdido, ser visionário,
    E que nem mesmo o Cristo Vivo, não mais é ouvido em seu Calvário...

    Hoje modernamente a alma e o espírito estão tomados
    De tanta desesperança que até parecem já acabados,
    Mas dentro de nós o fogo ainda vive e é maior que todo o mal
    Que, por certo, não há de imperar, há de acabar, ser enterrado!

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  12. Agradeço ao Soneka por ter compartilhado este link no Caiubi. Eao Léo , por ter colocado este texto aqui no X do Problema, senão talvez tivesse perdido esta importante reflexão do Edu.

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  13. E Edu, vc sabe porque já te disse, sou sua fã. E, é por esse texto e outros.
    Carinhos em todos!

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  14. Perdão de novo, Léo, eu escrevo e depois vou ver os erros, sou muito impulsivo, tire o anterior por favor rsrsrs:

    Isla, Soneca, Eduardo, Bira, Dany, Nélio, Roney, Marta, Vlado, obrigado pelas palavras, as leis de incentivo contribuíram sim, mas acho que já foram superadas também, incorporadas ao Status Quo, é aquela coisa -, vai o seu projeto e o da Ivete, ou o de um diretor novo e o do Wilker, qual será escolhido?, mesmo assim, valeu né, muita gente conseguiu coisas por aí, cursos, projetos sociais, depois vieram as casas de cultura, palmas, mas acho que esse modelo já deu o que tinha que dar e viciou o mercado, no seu caso Bira, há uma diferença, você tem o lado acadêmico da música, é maestro, professor, não é o caso de pessoas que ficaram sobrevivendo da música através do mercado da noite como eu, Adolar, Cava e tantos outros que não tiveram essa formação acadêmica mais sólida e disciplinada, nesse sentido fiz o mea-culpa dos músicos da noite, teve uns desdobramentos também lá no face do Léo, quanto ao futuro da canção que ele deveria trazer para cá, abordam aspectos interessantes, abraços a todos.

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  15. Marta, Danny, Luiz, Nélio, Eduardo, Isla e Valéria:

    Muito obrigado pela visita e pela contribuição!

    Ubiratan:

    Gratíssimo pelas palavras. Contudo, concordo com o Edu: esse modelo já se viciou também. Em relação à mídia, é um assunto complexo que merece outra postagem.

    Vlado:

    Estou preparando novo texto no qual abordarei também seu questionamento.

    Roney:

    Seu exemplo foi tão feliz, que até o Chico César apareceu, curtiu e compartilhou, e ainda citou o fato de estarmos balançando o cachorro! rs

    Sonekka:

    Valeu por usar a "máquina" caiubista pra divulgar o texto do Edu. Estamos precisando mesmo desses diálogos.

    Por fim, Edu:

    Parabéns! Como você pôde comprovar, suas palavras têm alcance!

    Um abração em todos,
    Léo.

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  16. Excelente texto, obrigado ao Caiubi pelo compartilhamento, e vamos tentando balançar o cachorro!
    Elizeu Gabriel

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  17. Grato pela visita e pelas palavras, Elizeu e anônimo.

    Abraços,
    Léo.

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  18. Muito lúcido e pertinente o texto; parabéns Edu pelas colocações e obrigado ao Leo e ao Soneca por compartilhar. Inegavelmente temos nossa parcela de responsabilidade em tudo isso. Também acho que a única saída possível é a união. Abraços a todos!

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    1. Grato pela visita e pelo comentário, Piedra. Estou de acordo.

      Abraço,
      Léo.

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