terça-feira, 20 de julho de 2010

Ninguém me Conhece – Prefácio

Claro que você me conhece! Se está lendo estas tortas linhas é porque é meu amigo, ou parente, ou amigo do amigo, ou amigo do parente, ou parente do amigo, ou colega, conhecido, inimigo, ou, na pior das hipóteses, um desavisado cujo paraquedas demorou pra abrir e acabou, vítima do vento, sendo trazido pra esse território estranho. Pois bem, a vocês todos, da terra ou do ar (ou do mar, claro), aviso que eu, Léo Nogueira, cearense-paulista, compositor-letrista, poeta vão-guardista, romancista, cronista, contista, humorista, motorista, revisor arrivista, auxiliar de serviços gerais diarista et ceterista, tive a brilhante ideia de, já que não trabalho pra nenhum jornal (infelizmente) (ainda) e sendo também eu um anônimo fora do vasto circuito acima descrito, utilizar este espaço pra criar uma série escrevendo acerca de meus iguais. Contudo, minha promessa é de escrever tendo sempre em primeiro plano o rabo preso com este patrão injusto e estúpido que é o coração (e que não me paga salário), assim sendo, tratarei apenas de artistas que tocam meu coração de forma arrebatadora, avassaladora, explosiva e, o que é melhor, irremediável. Dessa forma, evito falar mal de outrem e fico bem na fita!


Apenas, pra concluir este prefácio, explico que mais uma vez roubei o título de uma canção minha, dessa vez em parceria com Bárbara Rodrix, Ninguém Me Conhece, que, ao que tudo indica, será título de seu primeiro CD. Bárbara também terá seu capítulo aqui, a seu tempo. Por ora, deixo-os avisando (ameaçando) que serão longos relatos escritos sem pressa e que, como serão apaixonados, pretender-se-ão apaixonantes, fiando-se na pena deste loquaz escrevente. Como pagamento, dar-me-ei por satisfeito se minhas palavras servirem pra que um ou dois paraquedistas resolvam mais vezes deixar-se levar pelo vento delas e pousem no campo fértil, talentoso e desconhecido dos artistas por mim descritos.

Até já!


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