domingo, 3 de novembro de 2013

Grafite na Agulha: 8) O que é "Zii e Zie"?

Perdi o maior tempão procurando uma entrevista na qual Chico Buarque dizia que o Brasil carece de bons críticos musicais a serviço dos jornais, porque grande parte deles nem sequer sabe ler música. Quer dizer, era mais ou menos isso. Pretendia ser mais específico, e citar a fonte, mas, como não a encontrei, fica aqui a informação assim, "de orelha". Queria citá-la apenas pra dizer que o texto abaixo, de meu chegado Edu Franco, é um primor de crítica, pois ele, além de músico e compositor, é também jornalista... sem falar que escreve bem bagarai! Já lhe sugeri um milhão de vezes que, em vez de postar seus belos textos no fb, deveria criar um blogue pra publicá-los lá, mas ele prefere o contato direto (e fugaz) com o leitor. Então, vamos ao que interessa: quem quiser saber mais sobre ele, leia aqui, por ora acrescento apenas que, quando lhe pedi que escrevesse sobre algum CD que o marcara, ele se lembrou deste texto inédito, que escrevera há quase dois anos, e enviou-mo. A ele, pois:



O que é Zii e Zie?
Por Edu Franco

Ao escutar Zii e Zie, o último disco de Caetano, a primeira coisa que me ocorreu foi - esse cara não cansa! Existe o mesmo vigor criativo que havia há 40 anos, que coisa incrível! Em um momento em que todo mundo parece correr em volta do rabo, da fórmula do pop, da balada redentora, da levadinha funkiada esperta, ele aparece com um disco cheio de surpresas e experiências, um disco híbrido, um pensar com a cabeça do rock and roll dentro do corpo da música brasileira. Isso já havia no disco , a diferença é a inclusão do violão de nylon brasileiro aqui e acolá, pianos sutis aqui, programações eletrônicas muito bem dosadas acolá, e essa ideia encerra em si vários tipos de contrassensos felizes e bem-resolvidos, gostosos de ouvir. É um “pensar rock and roll”, é sim, mas o pulso, o tambor motriz do ritmo, é sempre brasileiro, vai e volta, às vezes é rock mesmo, mas a melodia não parece, não é blues, então o que é, é Caetano.

O primeiro desses contrassensos é a forma enxuta e contida dos arranjos, como assim, rock contido?, é isso mesmo, é um rock contido e tão enxuto como bossa nova em uma formação básica de power trio de rock mais violões, pianos e as programações. Em um momento em que a MPB se caracteriza por produções caríssimas em que “quem pode, pode, quem não pode, olha”, o disco de Caetano diz que “quem não pode” pode sim, e pode ser moderno, e pode ser rico em timbres e soluções. A aparente precariedade de um power trio é resolvida de maneira muito criativa e contemporânea: programações eletrônicas e efeitos de guitarras resolvem questões rítmicas e de timbres o tempo todo, coisas simples que quando bem-feitas causam um “o que foi que aconteceu?” no ouvinte; além disso, [o disco] soa extremamente contemporâneo e, em vez de restringir a possibilidade timbrística, ao contrário, abre a infinidade de possibilidades da música eletrônica.

O disco abre com a canção Perdeu, uma bossa nova travada, dura, para trás, em que guitarra, baixo e bateria executam o samba de maneira staccato e sem muito suingue, a síncopa comum da bossa parece perder seu valor principal, é tudo proposital, é a bossa dura do morro, do movimento, do hip hop, a base rítmica da vida de um marginal descrita pela terceira pessoa do pretérito perfeito, a melodia da primeira parte é meio falada, leve alusão ao hip hop, tem uma melodia entrecortada interessante, a poesia se faz apenas de verbos criando uma vida anônima, uma narrativa da rotina rude dessa pessoa indesejada da sociedade como um todo, a esse dono da ação da terceira pessoa só a mãe lhe cabe amar, termina com a sua morte traduzida no verbo pretérito Perdeu, então o eu lírico desse “ele” se transfere à mãe do marginal, ela perdeu! Quem perde é só a mãe, a sociedade se alivia “dele”. A melodia da parte B é de uma beleza encantadora, melancólica, fúnebre, mas a tristeza é remetida à paisagem quase dizendo que ninguém se condói dessa alma, talvez a paisagem morta... gênio!

A primeira passada da música alterna em sua letra o eu lírico entre um narrador, a mãe e o filho, e assim vai por toda a música, o filho e a mãe, que em meio ao caos pare, amamenta, cria; depois o menino toma o “eu lírico”, o sujeito oculto da música, dá tchau à mãe e entra na vida pelas bordas da favela; depois disso, tudo acontece, mata, salva, executa, fode, qualquer coisa melhor do que “pequeno e bom”; pede uma espécie de perdão ao pai e depois morre e devolve o eu lírico à terceira pessoa feminina, a mãe, que, depois que pariu, “perdeu”.

Essa música pode ser a irmã de outra música, de outro qualquer mano, chamada O Guri, duas grandes músicas irmãs, absolutamente diferentes, como esse contraponto maravilhoso que esses dois grandes artistas nos dão há tanto tempo no Brasil.

Certo seria escrever uma crítica a cada música, um disco pode ser muita informação. A segunda faixa, Sem Cais, é leve e encantadora, o lado light do Rio, a vida linda e esplendorosa da burguesia carioca à beira-mar, a levada é um funk lento em andamento de bossa, a vida é doce.

Depois vem a solidão insone, a noite tem sons, sombras e memórias, principalmente quando é necessário digerir uma tristeza, um grande amor desfeito, a maior de todas as melancolias não é a que chora e esperneia e canta blues, é a que lança o corpo à cama, a paralisia da depressão, a introspecção da preguiça e da autopiedade, “por quem” se sofre tanto assim por amor, a quem se dedica esse sofrimento, por quem se sofre, pelo outro, ou por si mesmo? Por quem? Por Quem, a terceira faixa e a música mais estranha do disco, uma sensação invertida da melancolia, ela fica o tempo todo numa região agudíssima e quando, por fim, surge a nota grave, um calafrio ao contrário se precipita, a nota grave, o clímax está no fundo do fosso da garganta, adentro da boca, afora da boca a noite negra dessa música passeia com palavras respiratórias ausentes - vai a noite, negro, asfalto, pneu e mar -; e palavras feias, difíceis de falar, de tragar, como a perda, tudo é in e cool, pra dentro, um tom agudo in, um tom grave out, uma corda fraca, um lamento nordestino no fim do fundo do sertão sem fim, esqueletos no chão seco, uma caixa de música melancólica com a corda ao contrário, uma caixa de desencanto lenta de melodia arrastada e bateria desdobrada fazendo um contraponto cheio de figuras à morosidade da melodia.

Edu
Lobão Tem Razão; não sou o fã do discurso violento e macho do rock and roll que Lobão representa, prefiro o jeito Beatles de ser rock, acho chatos os tais dos bad boys americanos, os machões daquele futebol estranho; acho que o mundo carece de outro espelho de rebeldia, como bem disse Tom Zé, uma rebeldia da gentileza, mais mulherzinha e menos macho; e parece que Caetano usa uma mulher como intermediária o tempo todo em Lobão Tem Razão, um samba-canção rock com uma melodia bacanérrima e harmonia improvável às vezes, a fragilidade da overdose e do largado da razão; quem será “ela” citada na música, “ela” que “quase nos matou”?

O hip hop não tem melodia, é uma música falada em cima da métrica, mas esse falar pode ter alguma música rústica, talvez, dependendo da palavra; no caso de Base de Guantánamo, a palavra Guantánamo parece resolver esse problema, ela resolve a falta de melodia desse tipo de música dando uma espécie de charme à melodia; quando pronuncia essa palavra, a palavra fez e é a música.

Outra canção que é um achado é Falso Leblon, outro samba-canção eletrorrock, um poema fantástico, uma guitarra concisa resolvendo tudo; muito interessante como a bateria divide o tempo em suas peças desse amor entre um homem mais velho e uma garota pós-moderna. Há ainda a boa lembrança de Incompatibilidade de Gênios, em que a guitarra centra o samba duramente e a bateria não dobra o bumbo, mantendo o acento no ar, no tempo fraco.

Ingenuidade, de Serafim Adriano da Silva, é um samba lindo, melodia de mestre; seria tudo normal não fosse a bateria invertida acentuando o tempo forte no chimbal, parecendo uma marcação de caixa de fósforo.

Lapa é outro samba-canção tocado com uma guitarra de bossa e base de bateria pop, um retrato da Lapa carioca reativada com seus contrastes. Diferente de tudo o que está nas rádios e no mercado, a MPB apresentada por Caetano nesse disco não tem dependência química do “tum tum tá, tum tum tum tá, padrão pop quase obrigatório na moçadinha pós-Lenine, a obrigação pop dos compositores jovens da MPB atual; indiferentemente, ele não exclui essa possibilidade, mas não a toma como único meio de ser moderno, esse vício chato da nova galerinha que não sabe tocar samba e nossa bossa; não, ele passa quase indiferente por isso.

Diferentemente é um samba-choro de melodia bela e bem-construída, de letra romântica num clima meio nonsense de duas pessoas apaixonadas: “Acho que ouvi numa canção de Madonna, When you look at me, I don’t know who I am, e desentendi, pois comigo é você quem me olhando detona a explosão de saber quem eu sou”, boa pergunta, quem é esse senhor com fôlego teen, tio e tia desse jovem chamado Contemporâneo?

São Paulo,  4/1/2012.

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Zii e Zie - Caetano Veloso (2009 - Universal)

1. Perdeu
    (Caetano Veloso)
2. Sem Cais
     (Caetano Veloso - Pedro Sá)
3. Por Quem?
     (Caetano Veloso)
4. Lobão Tem Razão
     (Caetano Veloso)
5. A Cor Amarela
     (Caetano Veloso)
6. Base De Guantánamo
     (Caetano Veloso)
7. Falso Leblon
     (Caetano Veloso)
8. Incompatibilidade De Gênios
     (João Bosco - Aldir Blanc)
9. Tarado ni Você
     (Caetano Veloso)
10. Menina Da Ria
     (Caetano Veloso)
11. Ingenuidade
     (Serafim Adriano da Silva)
12. Lapa
     (Caetano Veloso)
13. Diferentemente
    (Caetano Veloso) 

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Ouça o CD na íntegra aqui:



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6 comentários:

  1. " Caetano Veloso e A arte incompreensível para a esquerda " (EF)

    A esquerda sempre boiou em relação à arte, ela sempre se refugia na tradição, no que é seguro, a visão equivocada do que é arte para a esquerda sempre expôs o seu lado careta e simplista, é a velha pinimba de Vandré e Caetano, tradição e rock and roll, arte para esquerda é uma atividade policiada, fundamentada na tradição, em uma espécie de nacionalismo com ares folcloristas, isso ignora a essência do ofício do artista, o artista de verdade é um transgressor por natureza, não pede licença a nenhuma tradição e bom costume, o artista de verdade é o que mete o pé na porta e depois de aberta vai ver aonde vai dar, a grande valia da arte é a sua possibilidade de "não ciência" de poder andar na vanguarda do pensamento humano.

    Eu vejo algumas produções artísticas mais ligadas à esquerda e parece que estamos no século 18, não existe o contemporâneo em um mundo de maxixes, jongos e lundus, o que é reconhecido como arte pela esquerda é algo parado no tempo, policiado pela ideologia, pela tradição no mau sentido, pela covardia criativa e uma espécie de xenofobia ou isolamento cultural.

    Caetano sempre foi uma porrada no fígado dessa caretice, é a curiosidade artística solta ao deus dará, sem rótulo, polícia, sem medo.Vejo gente de esquerda dizendo que parou de ouvir Caetano por que ele era bom antes, quem fala isso não tem a menor ideia do que fala. Caetano era bom antes e agora depois de anos lidando com harmonias, melodias e letras, ele é infinitamente mais elaborado, confiante e habilidoso com o seu ofício, há anos nos brinda com discos espetaculares com um vigor criativo assustador, o que ele faz com a língua portuguesa hoje, ninguém faz, a cada disco vem melodias que entre a tradição e o contemporâneo iluminam de criatividade um mundo viciado.

    Eu não concordo com nada que Caetano fala em política há muito tempo, mas e daí, uma coisa é a pessoa e o que pensa, outra é o artista e o que cria, e o artista de Caetano não vive preso a pessoa, sua arte é a mais profunda expressão de liberdade que se possa querer, essa sua liberdade é a essência do fazer arte, coisa que a cartilha bipolar da esquerda nunca consegue chegar em seu mundinho bipartido, moralista e tradicionalista no mau sentido, vão eternamente viver congelados nos seus jongos e lundus ou falsos cantadores do sertão enquanto a história vaza sua imprevisibilidade pelo ralo em situações inusitadas a todo momento, é lá que sempre estará a arte desse baiano, inteligível pra esse mundinho simplista da esquerda tradicional.


    Valeu meu querido Léo, me deixando brincar de crítico no blogue dele, quem dera ter um Léo em casa pra consertar as bobagens que escrevo r

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    1. Sou eu quem agradece, Edu. Quanto ao texto acima, dá o que pensar. Eu tenho cá pra mim que um artista, principalmente num país injusto como o nosso, deve pender à esquerda, no que se refere a pensamento político. Contudo, sua arte deve ser livre, sem amarras ideológicas que a tornem simplesmente panfletária. Até porque os maiores artistas são aqueles que costumam surpreender seu público.

      Abração,
      Léo.

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  2. Prezado amigo Edu. Continuo sendo o teu fã número 1 , mas, me desculpa a franqueza , só uma paixão por um mito e uma Capacidade Benevolente de ver coisas belas aonde não existe é capaz de escrever parte do que disseste. Se eu fizesse uma, igual a A Cor Amarela, ou Guantánamo, por exemplo , eu meteria a minha cabeça dentro de um cofo pra me esconder dos colegas , por vergonha...rs...algumas letras e melodias bem feitas e atrapalhadas por arranjos desconexos com as melodias/letras que se não fora esses arranjos mal feitos , pobres, soariam muito melhor. Se um de nós fizéssemos "Tarado" , nos chamariam de bobos , ou imbecis, mas por ser Caetano , muitos irão achar essa besteira , uma Maravilha, avançada no tempo e se fizeres parte desse time eu te entendo , bem como a muitos , faz tempo...rs...Ingenuidade, um samba Lindo , melodia de Mestre ? Querido amigo Edu , o que se passa contigo? Mas, temos que amar a Liberdade e tá tudo bem...Não esquece, amigo é aquele que é sincero , mesmo não sendo dono da verdade...queira-me bem.Abraços e Felicidades!
    Ubiratan Sousa

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    1. Bira, me surpreenderia se você gostasse do Caetano, mas quanto ao samba que você criticou é de um dos mestres da Mocidade de Padre Miguel, tem musicas gravadas por vários nomes bacanas da música como Jackson do Pandeiro, Clementina,João Bosco e muitos outros, veja a história dele.Em 1962 seu samba "Veja quem perdeu" , uma das suas primeiras composições gravadas, foi interpetado por Jackson do Pandeiro no 78 rpm lançado pela gravadora Phillips.
      No ano de 1970 ingressou na Ala de Compositores da Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel. Neste mesmo ano Jackson do Pandeiro, no LP "Aqui tô eu" (gravadora Phillips) interpretou "Pombo correio" (c/ Ivani) e "O curandeiro", (c/ Jorge Costa). No ano seguinte, em 1971, o Conjunto Nosso Samba gravou sua composição "Senhora do morro" no LP "De onde o samba vem - volume 3", lançado plea gravadora Copacabana.
      Em 1972, a Independente de Padre Miguel desfilou "Rainha mestiça em tempo de lundu", de sua autoria.
      Em 1976 Clementina de Jesus gravou "Ingenuidade" no disco "Clementina de Jesus - Convidado Especial: Carlos Cachaça".
      Em 1977 lançou um compacto simples com as faixas "Ingenuidade" (lado A) e "Tombou mais um" (lado B), ambas de sua autoria.
      No ano de 1978, o grupo Os Devaneios incluiu no LP "O conjunto que faz você vibrar", uma composição de sua autoria "Vou me mandar" (c/ Celso Castro).
      Em 1981, Roberto Ribeiro gravou "Desperta gigante" (c/ Liette de Souza) e o sucesso "Santa Clara clareou" (também em parceria com Liette de Souza) no LP "Massa, raça e emoção". A música logo se transformou em um dos grande sucessos do cantor. Neste mesmo ano, no LP "Moleque", Paulinho Mocidade interpretou "Inquilino do universo", parceria com Liette de Souza. No ano seguinte, em 1982, no LP "É melhor sorrir", pela Top Tape, Neguinho da Beija-Flor interpretou de sua autoria "De simplicidade". Roberto Ribeior no LP "Fantasia" incluiu "Inquilino do universo" (c/ Liete de Souza) e "Muita coisa pra um só coração", em parceria com Nilton Santa Branca).
      No ano de 1984, sua composição "Divina aurora" em parceria com Liette de Souza foi incluída no disco de Roberto Ribeiro. No ano seguinte, o cantor gravou outra composição "Divina invenção" (c/ Roberto Ribeiro e Liette de Souza) no LP "Corrente de aço"
      Em 1987, Agepê interpretou "Mundo de cimento", parceria de ambos.
      Em 1991 Paulinho Mocidade interpretou "Inquilino do universo" (c/ Liette de Souza) no disco "Moleque".
      Em 1993 a Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel desfilou com o samba-enredo "Marraio-Feridô Sou Rei", de sua autoria em parceria com Antônio Andrade e Edu Ferreira.
      No ano 2000 o cantor Gilberto Alves, no disco "Raízes do samba" incluiu de sua autoria a faixa "Novo lar" (c/ Jorge Martins e José Garcia).
      Em 2008 Caetano Veloso, no disco "Zii e zie" regravagou "Ingenuindade" e no ano seguinte, em 2009, a composição ganharia mais uma interpretação, desta vez por João Bosco no disco "Não vou pro céu, mas já não vivo no chão".
      Em 2001Leandro Sapucahy no disco "Lenadro Sapucahy cantando Roberto Ribeiro" (coleção Outras Vozes) incluiu "Ingenuidade".
      Entre seus intérpretes destacam-se Neguinho da Beija-Flor (Morro de simplicidade e É melhor sorrir), Roberto Ribeiro (Santa Clara clareou), Jair Rodrigues, Paulinho Mocidade, João Bosco, Caetano Veloso, Clementina de Jesus, Leandro Sapucahy, Elza Soares (Estou lhe devendo um sorriso), Jorge Veiga (Desculpe), Jackson do Pandeiro (O curandeiro) e Agepê (Mundo de cimento).
      Durante a carreira gravou dois compactos simples.

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    2. Esqueci de falar que esse samba que o Caetano gravou é o que também João Bosco e Clementina gravaram, não lhe agradou, mas agradou a outros mestres.

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    3. Mestre Ubiratan, salve!

      Agradeço pelo comentário. Seria bom, contudo, continuar o diálogo, visto que o Edu prontamente lhe respondeu.

      Abraço,
      Léo.

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