domingo, 23 de julho de 2017

Pra não passar em branco o sétimo ano do blogue

Esta publicação é só pra não passar em branco. Nos primeiros seis aniversários de meu blogue, sempre publiquei um texto comemorativo. Contudo, este ano, quando chegou a data (9/7), estava eu, o homem, travando uma briga com o eu artista. Já aviso que ambos perdemos: um nocauteou o outro. Daí, ficou sem clima pra comemorações. O homem disse ao artista: "Vou parar de te alimentar!" Ao que o artista replicou: "Sou eu quem te alimenta!" Porrada pra lá, porrada pra cá; ego roxo pra lá, bagos inchados pra cá; a única coisa boa que aconteceu com tudo isso foi que, como ele e eu, no fundo, no fundo (beeeem lá no fundo...), nos queremos bem, um ajudou o outro a se levantar.

Depois, naturalmente, rolou uma DR. O artista, sempre vaidoso, teve que ser humilde e me dar uma moral, porque é mais fácil pra mim acabar com ele que o oposto. Claro, eu iria sofrer, mas a vida continuaria. Agora, eu lhes pergunto: como o artista sobreviveria sem mim? Ainda bem que ele é ingênuo; tivesse um veneninho a mais nas ideias, poderia sacar que, se o homem morre, a obra continua. Ainda bem que não pensou nisso. Pra resumir, digo apenas que não, não fizemos as pazes, mas aceitamos um cessar fogo temporário.

Assim, foi possível lhes trazer, ainda que com atraso, as 20 publicações mais populares de meu blogue entre 9/7/2016 e 8/7/2017. O que nada mais é que uma segunda oportunidade pra quem ainda não as leu. A elas, pois:

20º) Filho da preta! – na boca dos leitores (6) – por Escobar Franelas (Resenha de Escobar Franelas sobre meu romance Filho da preta!.)

19º) PodCrê: 1) O sossegado desespero de Rica Soares (Estreia de um podcast dentro de meu blogue, o PodCrê. A cobaia foi Rica Soares.)

18º) Crônicas Desclassificadas: 181) Cohen, Castro, Chapecoense... (A morte rondou meu blogue nesses 12 meses. Mas eu a encarei. Sinal de que, por ora, tô vencendo.)

17º) Os Manos e as Minas: 28) Homenagem póstuma a Donizeti Costa (Um baita cara que se foi. O jornalista Donizeti Costa. Flores póstumas.) 

16º) Esquerda, Volver: 15) O caso Karnal sob outro prisma (Tratei do malfadado jantar de Leandro Karnal com aquele cujo nome não me atrevo a dizer.)

15º) Crônicas Desclassificadas: 180) A história das gêmulas Lignina e Suberina (Um conto em que brinco com tantas palavras da biologia que parecem quase uma língua à parte.)

14º) Os Manos e as Minas: 24) Vander Lee – escrito no infinito (Adoro esse cara e sua obra como um todo. Fiquei arrasado com sua morte e triste por não ter tido o prazer de conhecê-lo pessoalmente. Sobraram as flores póstumas.)

13º) Esquerda, Volver: 11) Ladainha dos golpistas (O título é autoexplicativo.)

12º) A Palavra É: 20) Septo (Um parceiro, cujo nome não posso dizer, só digo que as iniciais são MP, operou do septo faz um tempo. Troquei o septo pelo erradpo e escrevi umas linhas sobre essa palavra tão cheia de possibilidades.)

11º) Crônicas Desclassificadas: 178) Os compradores de canções (Chico Buarque, cujo humor é primo-irmão do meu, fez uma brincadeira em que disse que comprava canções. Foi o suficiente pra galera que já tava a fim de dar um pau nele se ouriçar. Tirei uma onda com ele.)

10º) Crônicas Desclassificadas: 182) Os pintinhos e as xoxotas de Clarice Falcão (As pessoas não se incomodam com um cara como Aécio estar livre e exercendo seu mandato de senador, mas quando uma compositora meiguinha faz um clipe mostrando umas genitálias, a gente de bem execra. Valia um texto mesmo.)

9º) Notícias de Sampa: 20) Né? – um clipe de Kana (Clipe que Kana gravou no Japão da canção Né?, parceria dela com Kleber Albuquerque e com este que lhes escreve. Rabisquei umas linhas sobre.)

8º) Entrevistando: 12) Zeca Baleiro no Na Minha Casa (Aproveitei a participação de Zeca Baleiro no programa Na Minha Casa, de Adolar Marin, pra escrever sobre ambos.)

7º) Grafite na Agulha: 38) A lírica de Lira (Bela estreia de Vanessa Curci como colaboradora da coluna.)

6º) Os Manos e as Minas: 26) Sander Mecca, desestruturando (Dando uma força pro mano Mecca pra gravação de seu CD.)

5º) Esquerda, Volver: 10) Por que eu sou Haddad (Texto pelo qual explico e defendo minha opção por Fernando Haddad. O tempo tem provado que eu estava certo.)

4º) Os Manos e as Minas: 25) Dylan – the answer is blowin' in the wind! (Texto em que defendo o Nobel de Literatura concedido a Bob Dylan.)

3º) Esquerda Volver: 12) Lenine e Jovem Pan, tudo a ver (Texto de Teju Franco sobre certa "saída pela direita" do mestre Lenine.)

2º) Ninguém me Conhece: 82) Folk na Kombi – nos levando em frente (Já tinha passado da hora de minha coluna tratar sobre esses talentosos rapazes do Folk na Kombi.)

1º) Grafite na Agulha: 39) Falso Brilhante, de Elis Regina (Helena Tassara — sempre ela! — arrebentando em mais uma deliciosa crônica sobre discos.)

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2 comentários:

  1. Lêo acho que devem continuar esse duelo "gostoso", obrigada por suas Crónicas, fazer a sua compilação (se não tem ainda) urge. Abraço Mi.

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    1. Oi, Mi. Grato pelas generosas palavras. A compilação é uma boa ideia, mas deixemos ver se meu nome faz um ventinho maior, né? Por ora, tenho um romance novo em vias de lançar. Um passo de cada vez. Obrigado.

      Abraço,
      Léo.

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