sexta-feira, 1 de julho de 2011

Esclarecimentos musicais a respeito d'O X do Poema

Léo by Kana
Muitas das pessoas que acompanham meus textos, principalmente os referentes ao Ninguém me Conhece, reclamam que não está claro o modo como disponibilizo as canções pra audição. Dessa forma, muitos, apesar de lerem os textos e se sentirem instigados a conhecer um pouco da obra dos homenageados, acabam não o fazendo, por dificuldades, digamos, técnicas. Pensando nisso, resolvi escrever este texto, da forma mais didática possível, pra que ninguém mais reclame a respeito do assunto. Vamos lá.
Quando comecei a escrever a coluna Ninguém me Conhece, minha primeira dúvida foi como fazer pra que os leitores se tornassem também ouvintes. Após pensar um pouco, achei uma solução até então prática. Tenho minha página de autor no site do Clube Caiubi (clubecaiubi.ning.com/profile/LeoNogueira), na qual posso disponibilizar até cem (isso mesmo, cem!) canções pra audição. Conversei com Sonekka, o criador da rede, e lhe pedi autorização pra construir uma página d'O X do Poema, na qual eu disponibilizaria pra audição cinco canções dos homenageados de cada texto. Ele me autorizou. Em seguida pus mãos à obra, e assim nasceu a clubecaiubi.ning.com/profile/OXdo Poema.

A partir daí, após escrever cada texto, fui subindo canções pra página caiubista e disponibilizando também lá as letras das canções escolhidas. No caso destas, optei por utilizar o blog da página d'O X do Poema no Caiubi. Assim, ao final de cada texto, no canto inferior da página, há o link que leva ao blog caiubista no qual residem as letras, como uma espécie de catálogo, o que é interessante principalmente praqueles ouvintes à moda antiga que, como eu, gostam de ouvir a canção acompanhando a letra. Onde está escrito "leia as letras aqui", basta clicar no "aqui" pra ser automaticamente levado à página com as letras do artista em questão.

No começo, tudo foi fácil, mas, com o passar do tempo, fui percebendo que cem canções ainda consistem num número pequeno em comparação a tanto artista homenageado. Houve mesmo uma pessoa que me escreveu pedindo-me que retirasse seu nome da lista de minhas divulgações, pois perigava ele acabar conhecendo o mundo inteiro! Levei na esportiva e o excluí, sabedor de que a maioria dos que ficaram se interessa pelos textos e pelas canções. Pois bem, um belo dia, estarrecido, percebi que utilizara já as cem canções possíveis. O que fazer? Sem outra alternativa, fui excluindo algumas das canções referentes aos primeiros textos. Só que aí apareceu outro problema: com a chegada de novos leitores/seguidores, textos mais antigos passaram a ser lidos com frequência, e muitos destes novos leitores começaram a me perguntar onde estavam as canções ditas disponíveis.

Foi então que tive a ideia de enumerar as tais canções. Só que, até então, não havia tido a oportunidade de esclarecer isso aos leitores. Embora seja um tanto óbvio, sempre há aqueles que se atrapalham. Por isso, cá estou, "fazendo a continha" pra vocês. Vejamos, quem seguir o link hoje e entrar na página caiubista d'O X do Poema (ex.: ouça algumas das xxx de fulano aqui) encontrará cem canções dispostas em ordem decrescente e devidamente enumeradas. As primeiras cinco são de Tato Fischer e têm, antes do título, o número 47, visto que Tato foi o 47º homenageado da coluna. Na sequência, cinco de Eduardo Santhana, tendo, antes do título, o número 46. As de nº 45 são de Sérgio Sampaio, e assim, sucessivamente, até as de nº 1. A partir de determinada canção, vocês poderão perceber que o artista de número tal não tem mais as cinco canções disponibilizadas, pois, como expliquei, tive que ir sacando canções. Mas no blog caiubista as letras continuam lá, assim como, caso o artista tenha sua página na rede, há também o link que leva direto a sua página. Caso o artista não possua perfil no Caiubi, disponibilizo seu perfil no Myspace, ou mesmo seu site.

***

Mas O X do Poema funciona também como uma revista eletrônica, assim, tem outras colunas. Entre as que não se referem especificamente a música, há as Crônicas Classificadas e as Crônicas Desclassificadas. As primeiras são uma espécie de conversa com crônicas (e cronistas) que admiro. As segundas, na falta de coisa melhor, são minhas mesmo, algumas mais antigas, outras rasuradas ao sabor do momento. Mas em relação a essas duas não há muito o que falar. Passemos às musicais.

De uns tempos pra cá, percebi que, embora falasse de mim o tempo todo em praticamente todos os textos, não utilizava este espaço pra divulgar minhas próprias canções. Então resolvi criar as colunas Trinca de Copas e Trinca de Ouro. Repito explicação dada à época: "Na primeira, que denominei Trinca de Copas, trarei sempre três canções novas (ou seminovas), com os respectivos parceiros e histórias. Também utilizarei minha página no Caiubi pra disponibilizá-las em registro primeiro, por mais Tosco Records que seja, mas com a vontade (e a verdade) de mostrá-las em seu estado bruto, pós-parto. Assim, já começo pedindo desculpas àqueles que porventura tenham os ouvidos mais sensíveis. A estes indico a segunda coluna, Trinca de Ouro, na qual farei exatamente a mesma coisa, só que, dessa vez, com canções que foram gravadas por vozes de grande coração. E as disponibilizarei na página de meu blog que tenho no Caiubi."

Pois bem, continuando os esclarecimentos, em minha página de autor do Caiubi (clubecaiubi.ning.com/profile/LeoNogueira), disponibilizo minhas canções inéditas. Pra encontrá-las, basta procurar entre tantas as que tiverem por foto o número referente ao texto. Ex.: se você visitar minha página hoje, encontrará (em ordem alfabética) as canções Ditadura da Alegria, Receita do Samba e Samba Funerário, pertencentes ao primeiro texto do Trinca de Copas, portanto, com uma foto (à guisa de capa de disco) representada pelo nº 1. Já na página clubecaiubi.ning.com/profile/OXdoPoema, em meio às canções do Ninguém me Conhece, poderão ser encontradas/ouvidas, as da Trinca de Ouro, que já tem duas edições. Portanto, procurem as canções que vierem com as "capas" contendo os números 1 e 2 respectivamente.

Não sei se expliquei ou se confundi, mas sigamos. Por último, há a coluna Joaquín Sabina en Portugués, na qual explico, comento, divulgo, versões em português feitas por mim de canções deste maravilhoso compositor espanhol. Essa coluna ambiciona mais do que parece, mas tudo a seu tempo. Por ora, basta acrescentar que, como as gravações das versões são caseiras, preferi postá-las em minha página caiubista, e não na página caiubista do blog, pois lá, com uma ou outra exceção, as gravações são de estúdio.

Ah, quase me esquecia! Há também a coluna Os Manos e as Minas, que fiz, segundo minhas próprias palavras, "pra homenagear as pessoas que, ao passar por minha vida, tiveram o poder de mudá-la ou, pelo menos, influenciá-la de forma indelével. Não se trata apenas de pessoas conhecidas, como amigos ou parentes, mas também daquelas com quem jamais tive contato pessoal, mas que, pela grandeza de suas obras, tornaram-me melhor, ou mais instruído, ou mais sensível, ou mais sei lá o quê."

Espero que me tenha feito entender. Quem não entendeu levante a mão! Ou escreva, discorde, reclame, comente, enfim, interaja, pois este blog é pra vocês. Caso contrário, estarei apenas desperdiçando sementes, como Onã. Ou não...

Nenhum comentário:

Postar um comentário