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sexta-feira, 29 de dezembro de 2017
Grafite na Agulha: 42) Mercedes Sosa, cantando como la cigarra

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017
De Sampa a Tóquio: 12) De Natal e terremoto
terça-feira, 19 de dezembro de 2017
De Sampa a Tóquio: 11) Minha mulata que foi morar debaixo da terra
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Nós, os escritores,
fazendo pose de escritores
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segunda-feira, 18 de dezembro de 2017
De Sampa a Tóquio: 10) Noel no Aparecida, Kana no Cooljojo etc.
quarta-feira, 13 de dezembro de 2017
A Palavra É: 34) Solidão
("Solidão é lava que cobre tudo, amargura em minha boca, sorri seus dentes de chumbo. Solidão palavra cravada no coração resignado e mudo no compasso da desilusão [...]") Minha amiga Isabella Montagnana, bem na fase pós-inferno astral que antecedeu seu aniversário, desabafou no facebook sobre "a sensação de estar sozinha, de não poder contar, de fato, com ninguém", independente de estar rodeada por várias pessoas. E sentenciou: "O mundo é cheio de gente, mas no fim você vai estar sozinho." Discordei dela, em termos, e lhe prometi um texto — como presente de aniversário? Pensei nisso agora, e pode ser que seja. Ainda mais sendo ela sagitariana como eu e, portanto, já por isso dona de sensibilidade ímpar.
domingo, 10 de dezembro de 2017
De Sampa a Tóquio: 9) Repeteco no Aparecida + um pulinho no Strings
Terça, 6/12, voltamos ao Barzinho Aparecida pra despedida de Renato Braz. Foi uma festa bem bonita, com casa cheia e muita música. Renato presenteou com parte de seu vasto repertório o público, que parecia nem respirar pra ouvi-lo. Houve muitas participações dos músicos presentes, e Kana também deu seu recado, emocionando a todos com uma inspirada interpretação de nossa Cacto, que, pelo visto, agradou também ao mano Braz. De quebra, ela aproveitou pra convidar os presentes a assistirem a uma aula que darei no mesmo local semana que vem. Lá também reencontramos uma velha amiga, Kei, que ainda me deu de presente uma carteira com a bandeira do Brasil adaptada feita a mão por ela mesma.
quarta-feira, 6 de dezembro de 2017
De Sampa a Tóquio: 8) De jazz, cigarros e reconstruções

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017
De Sampa a Tóquio: 7) Japonices (2)
sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
De Sampa a Tóquio: 6) Aparecendo no Aparecida — de Gonzaga a Braz
Sabe aquelas noites em que você sai de casa sem esperar grande coisa e de repente a mágica se faz? Hoje foi assim (começo este relato exatamente às 23h59 — horário de Tóquio — de 30/11). Kana tinha combinado comigo de irmos visitar o Barzinho Aparecida (curta a página no facebook aqui), bar brasuca do amigo japonês Willie Whopper (tô pensando em entrevistá-lo pro blogue futuramente, e uma das perguntas vai ser o motivo da escolha de seu "nome artístico"), onde farei dentro de uns dias um "piloto" de aula de português pra uma turma seletiva de japoneses. Antes, claro, fizemos uma siesta de cerca de duas horas, visto que o (con)fuso ainda não nos abandonou; acordamos por volta das 18h, arrumamo-nos e saímos pra enfrentar o friozinho crescente.
quinta-feira, 30 de novembro de 2017
De Sampa a Tóquio: 5) De corvos, cemitérios, templos e indigestão
Começo justo de onde parei na crônica anterior, lembram? Pois bem, às 4h de la matina (29/11; não percam as contas!), depois de quase oito bem-servidas horas de sono, olhei pra Kana, que olhou pra mim, e fizemos cara de "ué". Dormir de novo não valia a pena, visto que estávamos bem descansados. Fizemos uma hora, lemos um pouco, fuçamos na internet, e uma hora e pouco depois saímos pra tomar o café da manhã num restaurante que Kana disse estar aberto 24 horas. Depois de vê-la perder o caminho umas três vezes... Não, não vou humilhá-la. Esse comentário merece um parêntese. Abramo-lo: gente, os endereços aqui são complexos mesmo pra japoneses, imaginem pra estrangeiros. Eu, sinceramente, ainda não consegui entender como fecha essa equação. E olhem que já esta é minha quinta viagem ao Japão! Tenho cá pra mim que, se sair sozinho sem um desses aplicativos de mapas, nunca mais conseguirei me deparar com o prédio de meus sogros — fecha parêntese.
quarta-feira, 29 de novembro de 2017
De Sampa a Tóquio: 4) "Brics family"

terça-feira, 28 de novembro de 2017
De Sampa a Tóquio: 3) Japonices (1)
O fim de semana passou depressa. Principalmente se levarmos em consideração o fato de o Japão estar 11 horas à frente do horário de Brasília. Domingo, 26/11, Kana me levou a Akihabara, que, pesquisando, descobri que ganhou há muito tempo o apelido de Denki Gai, ou seja, bairro dos eletrônicos. É um verdadeiro parque de diversões pros aficionados. Também é uma espécie de centro cultural dos otakus — termo no Japão usado pra designar os fãs de animes e mangás. No entanto, o adjetivo ganhou grandes proporções e hoje designa todos aqueles caras meio nerds que gostam de qualquer coisa em excesso. Há, inclusive, bares só pra otakus, em que as garçonetes usam roupas provocativas e tratam os clientes como se fossem suas criadas. Otakus à parte, no fim do dia saí de lá feliz da vida, com um celular novo, que Kana me deu de presente de aniversário antecipado (amigos, estou de volta ao século 21!).
segunda-feira, 27 de novembro de 2017
De Sampa a Tóquio: 2) Guarulhos, Doha, Narita, Tóquio etc.
O descanso do guerreiro das parolas |
É um pássaro? É um avião? Não! É um trem do aeroporto de Doha! |
O voo partiu quase às 4 de la matina do vigésimo terceiro dia do décimo primeiro mês do ano corrente, pra não deixar dúvidas de que nos iria pôr à prova. Eu já dormia a sono solto abraçado à bagagem de mão quando o alto-falante nos convocou. Voo é voo, quem voa sabe: os assentos nunca são do mesmo número de nosso desejo; a comida não deixa saudades, o encosto não inclina o suficiente pra ao menos fingir que é um parente distante da cama e os fones de ouvido pelos quais ouvimos o áudio dos filmes são do século 19. Fora isso, foi tudo em paz até a chegada a Doha, um espetáculo de aeroporto onde um trem de última geração nos levou ao terminal onde começaria a segunda parte de nossa viagem. Claro, depois de cerca de 14 horas de voo, ficar mais umas duas à espera de que começasse o segundo tempo foi fichinha.
sábado, 25 de novembro de 2017
De Sampa a Tóquio: 1) O mar não virará sertão graças às lágrimas
Na primeira vez que vim ao Japão, escrevi um diário. Não tinha um computador à mão ainda, então enchi quase dois cadernos — que não são os saramagueanos de Lanzarote, mas foram batizados por mim de Do Ceará ao Japão. Com o tempo, perderam-se, pra minha tristeza, pois meu HD-cachola, cheio até o talo, costuma expulsar sem minha autorização os arquivos/lembranças mais antigos. Por sorte, na (des)arrumação das vésperas da nova viagem, reencontrei-os, escondidos numa caixa, e pretendo digitalizá-los futuramente. Por ora, aproveito-me da tecnologia e do fato de ter hoje um computador (e um blogue) e começo novo diário, que não será diário — aviso já —, pois dependerá de vários fatores, mas pretendo que seja constante. Começo pelo último dia em Sampa.
quinta-feira, 16 de novembro de 2017
Notícias de Sampa: 21) Bye Bye, Brasil

terça-feira, 31 de outubro de 2017
Crônicas Desclassificadas: 190) A morte (não anunciada) do e-mail

domingo, 29 de outubro de 2017
Trinca de Copas: 39) Homenagem a Marito Correa
Soube da morte de Marito num sábado, véspera de uma viagem que tinha agendado fazia tempos. As lágrimas me pegaram de jeito; dias depois, transformei-as na homenagem abaixo, num tempinho que encontrei durante essa viagem. Contudo, o tempo passou e perdi a oportunidade de publicá-la. Assim, optei por esperar que chegasse a data de seu aniversário pra fazê-lo. E eis que a data chegou e, cumprindo a promessa que fiz a mim mesmo, venho oferecer flores em morte ao mano Marito, com a consciência tranquila de quem tantas vezes lhe ofereceu também em vida. Feliz aniversário, don Maritón! A festa aí no céu dos compositores deve estar sendo de arromba!
A primeira vez que perdi um amigo pra pálida dama foi traumático. Eu era jovem, e morte era algo que não fazia parte de minha realidade. Eu não morria; meus amigos e parentes não morriam; morte era um acontecimento que passava a outros, e a maioria das vezes apenas no cinema. Creio que não fui o único. Jovens em geral têm essa ilusão de eternidade. Todos nos sentimos meio que vampiros de filmes pra adolescentes. Aí o tempo passa, a fase adulta chega como uma bigorna que caísse em nossas cabeças, e com ela chegam também os fracassos, as desilusões... e a morte.
***
A primeira vez que perdi um amigo pra pálida dama foi traumático. Eu era jovem, e morte era algo que não fazia parte de minha realidade. Eu não morria; meus amigos e parentes não morriam; morte era um acontecimento que passava a outros, e a maioria das vezes apenas no cinema. Creio que não fui o único. Jovens em geral têm essa ilusão de eternidade. Todos nos sentimos meio que vampiros de filmes pra adolescentes. Aí o tempo passa, a fase adulta chega como uma bigorna que caísse em nossas cabeças, e com ela chegam também os fracassos, as desilusões... e a morte.
quinta-feira, 26 de outubro de 2017
A Palavra É: 33) Cabral

domingo, 22 de outubro de 2017
A Palavra É: 32) Vampiro

domingo, 15 de outubro de 2017
Crônicas Classificadas: 46) As mulheres aladas de Oliverio Girondo
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Por Michael Parkes |
domingo, 8 de outubro de 2017
A Palavra É: 31) Paralelepípedo

quinta-feira, 5 de outubro de 2017
A Palavra É: 30) Rede

domingo, 1 de outubro de 2017
Grafite na Agulha: 41) A modernidade etérea de Fernando Cavallieri

sexta-feira, 22 de setembro de 2017
Crônicas Classificadas: 45) A peleja do homem da rua com a televisão
Aproveito meu momento de preguiça mental e resgato um texto que estava comigo
havia muito e que eu não achava onde enfiar. Explico: convidei o amigo
Carlos Machado, poeta, jornalista e editor do ótimo (recomendo!) Alguma
Poesia (visite aqui), a escrever sobre algum disco pra coluna Grafite na Agulha. Ele topou, mas acabou me enviando um excelente estudo, mas
sobre uma única canção(!). Nesse caso, não caberia na coluna, e, apesar
de ótimo, ficou o texto guardado, esperando melhor ocasião. Hoje, por
acaso, lembrei-me dele e pensei em trazê-lo pro Crônicas Classificadas. E
por que não? Assim, senhoras e senhores, convido-os a se deliciarem com
a bela prosa "machadiana" (esses Machados são afiados!) que trata de
uma canção antiga, mas com um tema atual. Fosse composta hoje, talvez se
chamasse O Computador. Deleitem-se:
terça-feira, 19 de setembro de 2017
Crônicas Desclassificadas: 189) Preguiça de escrever

segunda-feira, 11 de setembro de 2017
A Palavra É: 29) Luz

segunda-feira, 28 de agosto de 2017
Os Manos e as Minas: 30) O Jekyll e o Hyde de Jerry Lewis

quinta-feira, 17 de agosto de 2017
Canções que Amo: 6) Agepê + Canário; Luiz Gonzaga + José Clementino; e Roberto Carlos + Erasmo Carlos
Esta coluna andava um tanto enferrujada, então a polêmica a respeito da nova canção de Chico Buarque me motivou a buscar na memória algumas canções que fizeram parte de minha vida e que, ouvidas hoje, fora do contexto, podiam ser igualmente criticadas. Antes de continuar, gostaria de acrescentar que uma canção — assim como um filme, um livro ou qualquer outra coisa a respeito do que tratemos — deve ser analisada levando em consideração o período em que foi feita. Uma criação costuma estar impregnada dos conceitos de sua época, seja em concordância, seja em tom de crítica, ou seja ainda simplesmente como um exemplo dos costumes daquele período. Pensando nisso, trouxe estas três, que, em outro momento de minha vida, já me deixaram rouco de tanto que eu me esgoelava desafinadamente tentando acompanhá-las a plenos pulmões durante seu girar em velhos vinis.
quarta-feira, 9 de agosto de 2017
A Palavra É: 28) Ovo

segunda-feira, 7 de agosto de 2017
Eu Não Vi, Mas Me Contaram...: 9) O enterro de Cinto-Muito

sexta-feira, 4 de agosto de 2017
A Palavra É: 27) Melodia

terça-feira, 1 de agosto de 2017
Crônicas Desclassificadas: 188) O velho Chico e nossas(?) cantigas

domingo, 30 de julho de 2017
A Palavra É: 26) Ponte
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Por Rob Gonsalves |
segunda-feira, 24 de julho de 2017
Crônicas Desclassificadas: 187) Confissões de um homem preso fora do artista

domingo, 23 de julho de 2017
Pra não passar em branco o sétimo ano do blogue

terça-feira, 18 de julho de 2017
A Palavra É: 25) Frio
Apesar de meu descarado humor, meu hábito hilário (e um tanto otário) de fazer graça, meu incendiário ardor e meu jeitão de boa-praça, no fundo eu sou um triste. Na tristeza consiste minha alegria. E, quem diria?, chega a ser um paradoxo. É que nos sentimentos nunca fui muito ortodoxo. Lamento. Vivo em conflito entre o feio e o finito, entre o nem e o mal, entre o apimentado e o sal. É quase um desacato, um grito. Por isso sou grato à tristeza, que é quem me faz ver com clareza o breu que me ilumina. Ela é gente-fina! E ainda agrega valor (ui!) a minha dor. E, como todo triste que se preze, sou expert em viajar na maionese.
domingo, 16 de julho de 2017
Os Manos e as Minas: 29) Eu e Teju Franco — Dois olhares (e uma canção) sobre a juventude
1) Síndrome de Benjamin Button
Por Léo Nogueira
Pra mim, existem dois tipos de seres humanos: os que têm filhos e os que não têm. Eu, pertencente à segunda categoria, muitas vezes me flagro, com certa inveja e meio como se eu fosse um ET, observando (admirando) as relações entre pais e filhos. E dessas observações constatei uma coisa: a paternidade envelhece — ou amadurece; como queiram. É que, quando vejo um pai com um filho, noto que o senso de responsabilidade daquele faz que ele pareça mais velho do que realmente é, e o vejo como se ele fosse muito mais velho que eu, mesmo que se trate de um moleque. Mas, pensando bem, talvez o inverso é que seja a grande verdade: eu que, por não ter filho, às vezes ajo inconsequentemente, como se o moleque fosse eu. Não à toa, vira e mexe esqueço minha idade e gosto de imaginar que tenho ainda... mas, afinal, qual é minha idade mesmo?
quarta-feira, 12 de julho de 2017
A Palavra É: 24) Dor

Ah, a dor... De certa forma, ouso dizer que talvez eu adore a dor, mas quando ela está a-dor-mecida, quando ela está dor-mente, quando ela está dor-mindo. Quando ela está no dormitório da dor. Mas aí de repente ela desperta e vira um ar-dor, e eu já não posso mais segurar o an-dor. Em certos momentos, nem consigo mesmo andar. E eu não sei onde vai dar a dor. Claro, talvez eu esteja apenas dourando a dor, porque uma dor de alma não é uma dor de dente, embora seja mais urgente. É que ela zoa o radia-dor, e dor-avante passa a durar. Meio que nem um doremi. E eu me sinto duro por fora e como que drogado por dentro. Ali, bem onde a dor tem seu centro.
domingo, 2 de julho de 2017
Crônicas Desclassificadas:186) A flor e o Espinoza

terça-feira, 20 de junho de 2017
Crônicas Desclassificadas: 185) Vale a pena brigar com o público? — para Teju Franco

domingo, 28 de maio de 2017
Eu Não Vi, Mas Me Contaram...: 8) Os complexos desejos da vocação
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ATENÇÃO!
Excepcionalmente, esta postagem é desaconselhável a menores (e também a conservadores, preconceituosos, radicais religiosos, reacionários, skinheads, partidários do politicamente correto e congêneres patotas)
***
Era minha última chance. Eu só tinha alguns meses antes do dia que mudaria pra sempre minha vida. Ainda não dera nenhum passo em direção ao objetivo que não saía de minha mente havia dias, mas já arrastava meus passos pra cima e pra baixo com um antecipado complexo de culpa. Em algumas manhãs, despertava sentindo-me mais forte e decidido a não ceder; porém em outras eu era todo fraqueza e desejo. Deixara de me masturbar fazia dois anos, orava muito, chegava a castigar meu corpo, mas este continuava me desobedecendo. Parecia que, quanto mais eu pedia ao Pai pra afastar de mim a tentação, mais ela penetrava em minha carne, espalhando-se por minhas veias como um vírus ou uma droga.
quarta-feira, 24 de maio de 2017
Entrevistando: 13) Pepê Reis e eu (eu e Pepê) no Sons do Brasil
Não imaginei que ia me enrolar com a falta de tempo como me tem acontecido ultimamente. As 24 horas do dia seriam do tamanho certinho se eu não precisasse dormir as 8 horas diárias que durmo. Quanta perda de tempo! Ainda mais imaginando que quando eu morrer terei a eternidade pra dormir... Lembrei-me de um samba do mestre Wilson das Neves em parceria com outro mestre, Paulo Cesar Pinheiro, que diz assim: "Se alguém me bancar eu sei me vestir/ Só me falta é roupa, Iaiá, só me falta é roupa." No meu caso, só me falta é tempo (e grana). Além dos afazeres domésticos e dos trampos que aparecem picados, mas constantes, estou terminando mais um romance que inventei de começar (o terceiro – e nem lancei o segundo!) e ainda por cima resolvo uma série de assuntos referentes a uma mudança de residência... da qual tratarei mais tarde.
terça-feira, 16 de maio de 2017
Esquerda, Volver: 17) A esquerda Duvivier

quinta-feira, 27 de abril de 2017
A Palavra É: 23) Gravata

domingo, 23 de abril de 2017
PodCrê: 1) O sossegado desespero de Rica Soares

terça-feira, 11 de abril de 2017
Esquerda, Volver: 16) "Garota, eu vou pra Califórnia..."

O assunto do momento são as reformas do presidente biônico, e me lembrei delas em certa passagem do livro que estou lendo no momento, o romance As vinhas da ira, do maravilhoso John Steinbeck. A passagem, pra ser mais específico, é o capítulo 19 inteiro, e fiquei com uma vontade danada de trazê-lo pra cá; contudo, pra não cansar a beleza dos leitores (sobretudo a de meu amigo Paulinho das Frases, que é chegado em microcontos) tentei fazer uma edição caprichada do capítulo, pois, embora o livro seja de 1939, Steinbeck consegue explicar de forma didática e resumida como se constrói uma sociedade injusta, como a nossa, e, de quebra, dá também a fórmula de como reverter o processo e "vencer o monstro". Recomendo o livro (e o filme homônimo – igualmente recomendável –, dirigido por John Ford) tanto pra petralhas e coxinhas quanto pra quem não tem nada a ver com isso, como nosso querido professor Leandro Karnal. É ler pra crer!
sexta-feira, 7 de abril de 2017
Os Manos e as Minas: 28) Homenagem póstuma a Donizeti Costa
A Pálida Dama mais uma vez aprontou das suas: como se já não bastasse o cenário catastrófico que é hoje o de nossa Cultura (a com letra maiúscula, não a outra), acaba de levar mais um dos grandes soldados de nossa causa: o jornalista Donizeti Costa, grande figura, comprometido com as causas sociais, mas sobretudo um cara de antenas ligadas e pronto a escrever sobre tudo o que de melhor aparecesse por nossas terras tupiniquins. Tive poucos contatos pessoais com ele, mas via facebook estivemos um tempo bastante conectados. Conhecemo-lo (eu e Kana), se não me falha a memória, por meio do amigo Zé de Riba, e Donizeti, com seu faro jornalístico, sacou imediatamente que minha japinha daria o que falar – e o que escrever. Portanto, como forma de homenagem póstuma, publico abaixo matéria que ele escreveu sobre ela há lá se vão nove anos. Vá em paz, meu bom! E que encontre em sua nova morada panorama melhor que o que por aqui vemos da janela deste campo de concentração travestido de país.
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